Patrimônios como o restaurante O Tropeiro – na orla de Atalaia -, o hotel Velho Chico – em Propriá -, e o restaurante construído no início do século XX, o Cacique Chá, estão enfrentando um processo de abandono. O Cacique, que já abrigou a elite intelectual da sociedade sergipana, está localizado num dos pontos mais centrais da cidade, situado à praça Olímpio Campos. Hoje, o local está escondido em meio a árvores e abrigando uma exposição tímida de livros para venda. O primeiro passo a ser realizado pela Superintendência Estadual do Turismo é a retomada do imóvel. “Estamos tomando as providências legais para a retomada do imóvel”, afirma o superintendente Jorge Carvalho. Ainda segundo Carvalho, o estado físico do prédio é ‘bastante depauperado’ e há a necessidade de restauração para a finalidade pretendida. Ele diz que as pinturas de autoria de Jenner Augusto estão intactas. Hotel Palace Hoje o Hotel Palace está em processo de avaliação técnica pela Secretaria de Infra-Estrutura em parceria com a Secretaria de Turismo. Um relatório contendo as condições físicas e legais está em andamento. Questões como escada para incêndio e corredores estreitos que não obedecem às exigências da engenharia atual e deverão implicar na decisão da finalidade do prédio. “É uma série de detalhes técnicos sobre o urbanismo atual”, diz o superintendente.
O Cacique, patrimônio estadual sob o regimento atual da Secretaria do Estado de Turismo, está enfrentando processos judiciais para que volte a ser uma posse do Estado. Desde o ano de 2004 o restaurante está abandonado. O estabelecimento foi cedido pelo governo, na época, como imóvel alugado a terceiros, que por inadimplência desocuparam o local. De lá para cá nada foi feito para revitalizar o lugar. 
Segundo ele, o local foi de grande importância para a sociedade sergipana durante seu funcionamento. Carvalho espera poder no prazo determinado pela justiça, revitalizar do espaço. “Esperamos que volte a ser um espaço atrativo, um ponto para o qual as pessoas convirjam”, diz.
Em se tratando de patrimônios do Estado abandonados, o Hotel Palace está em pauta. Construído no ano de 1959 e abandonado há 14 anos, o prédio precisa de várias reformas detectadas como necessárias por uma comissão acompanhada pelo Ministério Público. 
Jorge Carvalho
O superintendente Jorge Carvalho disse que o laudo técnico da comissão afirma que não há riscos de desabamento, o que não implica no atraso das obras, mas ele diz que não é uma reforma simples. “Estamos aqui há 90 dias para resolver um edifício abandonado há 14 anos”, explica Carvalho.
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