A venda paralela de passagens funciona da seguinte forma: um usuário do cartão vende parte dos créditos excedentes a uma cambista ao preço de R$ 1 cada passagem, o cambista paga e fica com o cartão. O próximo passo é abordar os passageiros que vão passar na catraca e pagar a dinheiro, ao invés de pagar R$ 1,95 ele tem a opção de economizar R$ 0,20, para liberar a passagem o cambista passa o cartão. Quando acabam as passagens que foram compradas do dono do cartão, o cambista entra em contato com ele para que ele possa resgatá-lo. De acordo com o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Público (Setransp) José Carlos Amâncio, a carteira de Vale-Transporte é mais difícil de fiscalizar. “O que vamos fazer gradativamente é aparelhar melhor as empresas para que elas possam fiscalizar o uso que os funcionários estão fazendo do cartão, já que é a empresa que repassa o valor referente às passagens”, explica. A opinião dos cambistas é unânime, “não obrigamos ninguém a comprar, damos apenas uma opção para o usuário”, reforça Antônio. E os usuários também concordam que essa é uma boa saída.
A venda de vale-transporte de papel acabou e agora os cambistas estão atuando em outra área: a compra de créditos do Cartão Mais Aracaju e a venda de passagem a um preço reduzido. Com o aumento da tarifa, que passou para R$ 1,95 este domingo, a alternativa, principalmente para quem freqüenta o terminal de integração do Centro de Aracaju é pagar R$ 1,75.
Para os cambista que trabalham o dia todo abordando passageiros essa é uma opção para ninguém sair perdendo. “O que sobra de passagem na carteira a pessoa vende para uma necessidade. As empresas não perdem nada com isso”, afirma Marcos Antonio, que trabalha no comércio de passagens há seis meses. Marco Antonio trabalha com venda de passagem há seis meses
Opção mais barata Fagner: “o mundo é dos espertos” / Fotos:Portal Infonet
“Pra quem tem o salário baixo no fim do mês sai na vantagem. Por dia ele faz uma economia de R$ 0,40, no fim do mês esse dinheiro que sobra já serve para alguma coisa”, afirma Fagner Oliveira. Ele completa dizendo que para quem vende as passagens é uma forma de levar vantagem e não perder dinheiro. “Como o povo fala, o mundo é dos espertos”, completa.
Por Carla Sousa
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