Equipe da Seidh durante a campanha |
A Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres acontece simultaneamente em 160 países através do engajamento da sociedade civil e poder público. Aqui em Sergipe não é diferente. Nesta quarta-feira, 06 de dezembro, a Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social (Seidh), através da Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, realizou a Campanha do Laço Branco – Homens Pelo Fim da Violência Contra a Mulher e a 4ª Feira de Mulheres Artesãs e Agricultoras.
Quem passou pela praça General Valadão, no Centro, recebeu um laço branco, instrumento que simboliza a mobilização e a conscientização dos homens pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher. “Recebi meu laço e apoio essa causa nobre. Precisamos cada vez mais orientar nossos amigos, filhos e irmãos que a mulher merece nosso carinho, respeito e cuidado. É preciso denunciar os agressores se percebermos algum tipo de violência em nosso meio”, falou o aposentado José Ailson, referindo-se ao número 180, um canal criado para receber denúncias e orientar mulheres vítimas de violência.
Para a coordenadora Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, Edivaneide Lima, o laço branco representa a adesão de toda a sociedade – especialmente os homens – no combate à violência. “Unimos nossos esforços e pensamentos para fortalecer toda a Rede de Atenção para o enfrentamento. Contamos com a parceria de movimentos sociais que também lutam em consonância para impulsionar as ações de igualdade, saúde, justiça, direitos humanos e educação”, afirmou.
Além da distribuição dos laços, a Seidh levou o Ônibus Lilás para a praça General Valadão. A unidade móvel disponibiliza informações, atendimento psicológico individual e orientação jurídica. Todos os serviços integram as Políticas Públicas e ações voltadas para a conscientização e atendimento às mulheres desenvolvidas pelo Governo do Estado, com atenção especial às vítimas de violência. “O Ônibus Lilás vai até os lugares mais distantes para orientar a quem precisa através de palestras, levando o incentivo ao empoderamento”, ressaltou a coordenadora.
Produtos comercializados durante o evento |
O presidente da ONG Adones LGBT, Marcelo Menezes, apoiou a Campanha do Laço Branco e pontuou que “ações de combate à violência são sempre bem-vindas. Infelizmente, o machismo ainda coloca a mulher brasileira como a maior vítima de violência e é preciso que essas campanhas aconteçam pra dar força e que quebre essa estrutura construída culturalmente”.
Para o secretário de Estado da Inclusão Social, Zezinho Sobral, a Campanha é permanente e todo e qualquer tipo de violência é inadmissível. “Ações como essa são importantes para alertar cada dia mais a sociedade sobre a questão da violência contra a mulher que, infelizmente, a cada dia vem crescendo. Temos que estimular a mulher para denunciar toda forma de agressão, ligando para o 180, procurando os órgãos e delegacias especializadas. É preciso evitar essa maldade e doença que afeta a sociedade. O número de mulheres que perdem o medo e fazem a denúncia é muito grande. As atividades de conscientização do Governo do Estado, através da Seidh, não param, com presença forte em todo o território”, salientou.
Ainda de acordo com o gestor, “2017 foi um ano muito ativo no combate à violência e na disseminação das informações. Tivemos os 10 anos da Lei Maria da Penha, amplitude em debates e conversas, criação de fluxos, integração de Políticas Públicas, medidas protetivas aplicadas pelas delegacias, acolhimento à mulher, entre outros. Que os homens tenham consciência e que a violência seja combatida. Cada dia mais essas ações de prevenção serão investidas”.
Feira
Paralela à Campanha do Laço Branco, aconteceu a 4ª Feira de Mulheres Artesãs e Agricultoras na praça General Valadão. “A feira veio para empoderar a mulher sergipana e mostrar o quanto ela é capaz, produtiva e independente. Contamos com a presença de cooperativas, grupos de artesãs e até mesmo mulheres que atuam por conta própria. Foi possível contemplar artesanato, culinária, arte em um só lugar”, destacou Edivaneide Lima.
A artesã Kelly Silva faz parte do ConstruArtes (Grupo de Artesãs de Nossa Senhora do Socorro) e expôs, junto com as colegas, bonecas de pano e produtos em crochê. “Muito bom participar dessa iniciativa bem no centro da cidade, espaço especial onde tem grande fluxo de pessoas”, afirmou.
Ana Lúcia levou doces e biscoitos caseiros para adoçar as vendas na Feira de Mulheres. Segundo ela, um evento especial onde pôde complementar a renda. “Já trabalho com alimentação na minha comunidade e, agora, tive a oportunidade de participar dessa Feira. Foi um trabalho muito feliz. Muita gente gostou dos meus doces”, comemorou.
Fonte e foto: Seidh
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