A Associação dos Comerciantes do Mercado Albano Franco está tentando organizar os trabalhos prestados pelos auxiliares de compras, mais conhecidos como ‘carregadores’. A iniciativa surgiu após a ocorrência de desaparecimentos das compras de clientes. “Alguns consumidores contratavam os serviços de alguns indivíduos que se diziam auxiliares e que sumiam com as compras das pessoas”, explica o presidente da entidade, João Luiz de França. Com o cadastramento do pessoal que prestará esse tipo de serviço no mercado, o presidente pretende aumentar a segurança no local. Os auxiliares que fazem parte do cadastro da Associação estarão trabalhando devidamente fardados – com bonés, coletes e bermudas -, e terão um número de identificação. O único problema encontrado até o momento pela entidade para colocar a medida em prática foi uma exigência do Ministério Público do Trabalho. “O Ministério exige que cadastramos apenas maiores de idade”, explica o João Luiz. Segundo ele, essa definição está sendo respeitada mas, adverte, quem deve fiscalizar que menores de idade não trabalhem como carregadores é a Emsurb. “Nós também não podemos impedir que auxiliares de compras não cadastrados trabalhem no mercado. Cabe ao consumidor decidir que tipo de serviço ele vai contratar”, explica. João Luiz também informa que os auxiliares estão sendo orientados a cobrar a taxa de R$ 1,00 pelo serviço e tratar bem os clientes.