Cartilha esclarece sobre violência doméstica

Dentre as agressões mais comuns estão abuso físico, sexual e psicológico, a negligência e o abandono. A cartilha lançada hoje explica que estas e outras práticas podem se tornar viciosas, repetindo-se ao longo de meses ou anos. A primeira é a fase da tensão, marcada por atrito, insultos e ameaças. Ela é substituída pela fase da agressão, onde toda a tensão é descarregada com socos e pontapés, empurrões e às vezes com o uso de objetos. A reconciliação vem seguida, onde o agressor pede perdão e promete mudar de comportamento, mas é comum que isto não aconteça.

“A violência física ou sexual nunca pode ser justificada em decorrência do comportamento da criança e do adolescente, que raramente inventa a agressão: em cada 100 casos denunciados, somente seis são invenções”, explica a assessoria do órgão. Algumas vezes, vítimas de agressões apresentam dificuldade de caminhar, dores ou inchaços nas áreas genitais ou anais, infecção urinária, dificuldade de controlar a bexiga e o intestino, secreções vaginais ou penianas e dificuldade em dormir.

Para denunciar estes casos, o interessado deve procurar a Promotoria de Justiça da Infância e Adolescência pelos telefones (0xx79) 3214-5601 / 3211-1565; o Núcleo da Infância e Adolescência (Naia), (0xx79) 3216-2400, ramal 305; a Delegacia Especial de Proteção à Criança e Adolescente (Depca), (0xx79) 3213-1238 e os Conselhos Tutelares, (0xx79) 3251-2565,3259-0382, 3211-9863, 9963-6983, 3215-4446 e 3179-2240.