Caso Genivaldo: inquérito pode ser prorrogado novamente

(Foto: Divulgação MPF)

A possibilidade de uma nova prorrogação do inquérito que apura as circunstâncias da morte de Genivaldo de Jesus Santos após abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Umbaúba, tem gerado indignação nos familiares da vítima. A informação foi repassada aos advogados da família nesta segunda-feira, 25, em reunião com o Ministério Público Federal (MPF) em Sergipe.

“É indignante para a família ficar 60 dias sem resposta. Pediram mais tempo para quê?”, questionou Walisson de Jesus Santos, sobrinho de Genivaldo.

O prazo para finalização do inquérito se encerra nesta sexta-feira, 29, mas há chances de prorrogação, uma vez que o delegado federal Fredson Vidal, responsável pelo indiciamento, poderá precisar tempo a mais para analisar todo o caso.

“Há uma possibilidade de prorrogação de 10 a 15 dias para a finalização de todo o inquérito. Mas, ainda é uma possibilidade, só teremos essa certeza no decorrer na semana, se o delegado fizer essa solicitação ao Ministério Público Federal”, afirmou o advogado da família, Lucas Alves.

MPF/SE

O MPF/SE informou que o procurador da República Rômulo Almeida se dirigiu nesta segunda-feira, 25, ao município de Umbaúba (SE) para atualizar a família de Genivaldo de Jesus Santos sobre o andamento das investigações. O órgão confirmou que as diligências estão em fase final e que está aguardando a conclusão do inquérito pela Polícia Federal para analisar o resultado das investigações.

Ainda segundo o MPF/SE, na última sexta-feira, 22, o procurador também atendeu os advogados da família sobre as investigações. O prazo para conclusão do inquérito é até 29 de julho, havendo possibilidade legal de prorrogação caso as diligências pendentes não tenham sido concluídas.

Relembre

A morte de Genivaldo – que ocorreu após uma abordagem da PRF/SE – repercutiu em todo o Brasil e ganhou destaque na mídia internacional. No comunicado de ocorrência, os policiais confirmaram que utilizaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo e disseram que houve “reiterada desobediência” e “resistência” por parte de Genivaldo. O Instituto Médico Legal (IML) divulgou que Genivaldo morreu devido à asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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