O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), concluiu as investigações sobre a morte do morador em situação de rua identificado como Luiz Maghave de Souza, de 37 anos, ocorrido no dia 23 de julho de 2025, no Almoxarifado da Polícia Militar, na Rua Pacatuba, Centro de Aracaju.
De acordo com a Polícia Civil, a autoridade policial optou em não indiciar o agente envolvido na ocorrência, com base nos laudos periciais, nas análises do local de crime, nas imagens de câmeras de segurança, nas diligências realizadas e nos depoimentos colhidos durante a investigação. O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público, titular da ação penal, para as providências cabíveis.
A Polícia Civil acrescentou ainda que Luiz Maghave possuía histórico criminal pelos crimes de estupro de vulnerável, roubo, extorsão, tentativa de homicídio, lesão corporal e ameaça no contexto de violência doméstica. Ele já havia sido preso por roubo, com posterior progressão ao regime aberto, foi novamente detido em 2022 por estupro de vulnerável contra o próprio filho e tinha dois mandados de prisão, um cumprido em junho de 2022 e outro em outubro de 2024, além de responder a outros processos criminais em andamento.
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Relembre o caso
O morador em situação de rua Luiz Maghave de Souza, de 37 anos, foi morto por disparos de arma de fogo no almoxarifado da Polícia Militar no dia 23 de julho de 2025.
Segundo a PM, o homem teria tentado invadir um dos prédios da corporação, na Rua Pacatuba, no Centro de Aracaju, e não obedeceu a voz de parada dos agentes de plantão. Em seguida, um dos agentes efetuou o disparo contra a vítima que veio à óbito.
Luiz Maghave tinha diagnóstico de esquizofrenia e era acompanhado pela Secretaria Municipal da Saúde.
por Aisla Vasconcelos
