Situação complicada a da lixeira da Terra Dura. O Ministério Público exigiu o isolamento da área e a proibição da presença de catadores de lixo. Acontece que, pelo menos 150 famílias, vivem do que conseguem recuperar do lixo trazido de toda a cidade por nada menos que quase 50 caminhões, diariamente. Muitos destes catadores – pessoas analfabetas, pobres, sem condições de arranjar um emprego – já passam fome. Uma manifestação foi organizada na manhã de segunda-feira, em frente ao edifício Walter Franco, sede do Ministério Público. Conseguiram uma audiência com um representante do Ministério Público mas não a suspensão da ordem para não freqüentar o lixão. A Prefeitura quer reciclar 150 pessoas, para transformá-los em jardineiros e zeladores de praças públicas. O problema é que eles não querem deixar a lixeira.