Cenam: rede de alta tensão será retirada em seis meses
O paliativo consiste em um desvio do atual percurso da referida linha, que é responsável pelo abastecimento de energia nos bairros Grageru, São José e outros da mesma região. O objetivo é retirar a parte da fiação que cruza o prédio do Cenam e transferi-la para uma área próxima até que seja viabilizada a retirada completa da rede. A dificuldade em iniciar o projeto estaria na resistência do proprietário do terreno vizinho ao Cenam em autorizar a presença da estrutura da Energisa ali. Como a companhia afirma que já pensava neste projeto antes do acidente com o interno, novos postes já estavam encomendados para a obra. Basta um ‘sinal verde’ para que os trabalhos sejam iniciados. A companhia energética alega que a retirada completa da rede requer um projeto bem mais elaborado, principalmente na logística, já que o abastecimento de alguns bairros da zona sul pode ser prejudicado. Para este trabalho a expectativa, segundo a assessoria da Energisa, é que em 2011 o processo seja iniciado. O acidente O acidente com o adolescente infrator ocorreu no dia 18 de fevereiro, quando ele e outros dois internos tentaram fugir do Cenam pelo muro dos fundos da unidade. A ‘tereza’ (tecidos amarrados uns aos outros) estaria molhada e encostado na rede de alta tensão, o que teria provocado o choque. Ele foi encaminhado com vida ao Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), passou por algumas cirurgias e ficou dias internado no setor pós-operatório.
A assessoria de imprensa da Energisa informou que deve retirar a rede de alta tensão que passa sobre a estrutura do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) em um prazo de seis meses. O perigo da presença da fiação no local veio à tona após um interno ter sofrido eletrocutação numa tentativa de fuga no último dia 18 de fevereiro.
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