Cenam:agentes presos aguardam reanálise do habeas corpus

Artur Vitor: otimista com reanálise de habeas corpus (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Os nove agentes de segurança e de medidas socioeducativas do Centro de Atendimento ao Menor (Cenar) continuam presos, acusados de envolvimento em agressões e facilitação de fuga de internos da unidade. Mas a defesa está otimista para libertá-los, aguardando a reanálise do habeas corpus impetrado em favor dos nove réus pelo advogado Arthur Vitor Santana.

No primeiro momento, a desembargadora substituta Bethzamara Rocha Macedo negou a liberdade aos acusados, mas a defesa continua otimista. O advogado anexou novos documentos ao processo e solicitou a reanálise do habeas corpus, questionando a acusação do envolvimento destes agentes com supostas facilidade em fuga de internos do Cenam e da Unidade de Internação Provisória (Usip).

O advogado explica que, ao solicitar a reanálise do habeas corpus à mesma desembargadora que negou o pedido da defesa para libertar os agentes, anexou novos documentos que mostram que os internos que fugiram no dia 9 de dezembro não são os mesmos arrolados no processo que culminou com a emissão dos mandados de prisão contra os dez agentes denunciados pelo Ministério Público Estadual.

Transferência

Já existe determinação judicial, mas a Secretaria de Estado de Justiça (Sejuc) ainda não fez a transferência dos agentes de segurança e de medidas socioeducativas para o Presídio Militar, onde deverão aguardar os desdobramentos da ação judicial e dos respectivos recursos que tramitam no Poder Judiciário de Sergipe.

Os agentes continuam no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Compecan), em uma área isolada. De acordo com informações do advogado Arthur Vitor Santana, a transferência dos acusados está pendente dos exames de corpo de delito que deverão ser realizados pelo Instituto Médico Legal (IML). “Está tudo certo para ocorrer a transferência”, ressaltou o advogado que atua na defesa dos agentes presos.

Dos dez agentes com mandado de prisão expedido pelo juiz da 6ª Vara Criminal, nove foram presos. Um deles, Thiago Henrique Pedrosa Viana, não foi localizado pela polícia civil responsável pelo cumprimento da determinação judicial e continua considerado como foragido da justiça.

Continuam presos os agentes Sidney Guarani, presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança e de Medidas Socioeducativas, André de Jesus Santana, David Workson do Nascimento, Denisson Felipe Santos, Ednaldo Batista dos Santos, Gabriel Alves de Oliveira, Givanilton Ferreira dos Santos, Lucas Alves de Oliveira, Sérgio Américo Oliveira Prado.

Por Cássia Santana

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