Censo 2022: Sergipe é o estado com maior incidência do mesmo sobrenome

Pela primeira vez, o estudo inclui também os sobrenomes.

O site Nomes no Brasil, lançado junto com o levantamento, permite pesquisar nomes e sobrenomes por gênero, década de nascimento, letra inicial e localidade (Brasil, estados e municípios). (Foto: Ascom IBGE)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou, nesta terça-feira, 4, uma nova edição do levantamento de nomes mais comuns no país, atualizada com os dados do Censo Demográfico 2022. A principal novidade desta versão é a inclusão dos sobrenomes, que amplia as possibilidades de consulta e comparação.

Entre os mais de 140 mil nomes próprios identificados, Maria e José continuam liderando o ranking nacional, repetindo o resultado do Censo 2010. Já entre os mais de 200 mil sobrenomes contabilizados, Silva permanece como o mais frequente, presente em 16,76% da população brasileira.

Em Sergipe, o levantamento mostra uma peculiaridade: é o estado com o maior percentual de pessoas com o mesmo sobrenome. Santos aparece em 43,38% dos registros, o maior índice do país. Apenas Sergipe e Bahia têm “Santos” como o sobrenome mais comum; nos demais estados, “Silva” ocupa o topo da lista.

Assim como no restante do Brasil, Maria é o nome feminino mais frequente entre os sergipanos (8,95% da população, o equivalente a 197.827 pessoas), enquanto José é o masculino mais comum, com 6,18% (136.479 pessoas).

Site interativo

O novo site do IBGE permite explorar os nomes e sobrenomes de forma interativa, organizados por gênero, década de nascimento e letra inicial. Também é possível gerar rankings personalizados por estado, município ou pelo país inteiro.

Ao clicar em um nome, o usuário pode conferir quantas pessoas o possuem, onde há maior concentração de registros e como sua popularidade evoluiu ao longo das décadas. A ferramenta também calcula a idade mediana de cada nome, revelando, por exemplo, que nomes tradicionais como Terezinha e Osvaldo têm média de idade acima de 60 anos, enquanto nomes recentes como Gael e Helena possuem média inferior a 10.

O site ainda conta com uma aba sobre Onomástica, que é o estudo dos nomes próprios, trazendo curiosidades sobre a origem, variação e tendências dos nomes no Brasil e no mundo.

Outra novidade é o mapa interativo “Nomes no Mundo”, que permite comparar os nomes e sobrenomes mais populares de diferentes países com os registros brasileiros. 

Sigilo estatístico

O IBGE ressalta que nomes e sobrenomes com menos de 20 registros no país não são exibidos, garantindo o sigilo estatístico. Essa regra também se aplica à divulgação por estado ou município, evitando qualquer identificação individual.

A pesquisa se baseia nas listas de moradores dos domicílios em 1º de agosto de 2022, e considera apenas o primeiro nome e o primeiro sobrenome informados. Grafias diferentes, como Ana e Anna ou Luis e Luiz, foram contabilizadas separadamente.

*Com informações do IBGE

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