Centrais Sindicais discutem paralisação do dia 11
Representantes de várias entidades participaram da reunião (Fotos: Portal Infonet) |
Representantes de centrais sindicais, do movimento popular, de sindicatos e partidos políticos em Sergipe se reuniram no final da tarde desta terça-feira, 2 na sede da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB). O objetivo foi discutir a participação dos trabalhadores na paralisação geral marcada para o próximo dia 11 de julho no país.
“Na verdade esse é um momento muito raro, que conseguiu juntar integrantes de vários sindicatos, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da CTB, do MST, Fetase, Sindicatos dos Bancários e dos Odontólogos, Conlutas, Movimento Não Pago entre outras entidades, visando discutir a participação nos atos do dia 11 de julho em prol dos trabalhadores, da juventude e da população sergipana de um modo geral”, ressalta o presidente da CUT, Rubens Marques, o professor Dudu.
Ivânia Pereira fala sobre a importância da participação dos trabalhadores |
De acordo com a integrante da CTB, Ivânia Pereira, a participação na paralisação do próximo dia 11 é de suma importância para levar as reivindicações dos trabalhadores às ruas da cidade.
“Não tem como não ir para as ruas e trabalhar ao mesmo tempo, por isso a importância de os trabalhadores participarem em massa. O movimento social como um todo ficou apático. Como na política não existe espaço vazio, as coisas acontecem, se a gente não vai lá, alguém o faz. Nós devemos participar com bandeiras e ir para o debate tranqüilo”, enfatiza Ivânia Pereira.
O presidente da CTB, Edval Góes, lembrou que uma nova reunião acontecerá a partir das 9h desta quarta-feira, 3 na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, com a participação de integrantes do MST. “Vamos dar continuidade ao debate nesta quarta-feira e no próximo dia 9, faremos mais um encontro no Sindicato dos Bancários visando finalizar a participação das centrais sindicais no ato do dia 11. Vamos chamar a população para participar da paralisação e dos atos, cuja concentração das atividades será na Praça Fausto Cardoso e de lá poderemos afunilar”, acrescenta Edval Goes.
Dudu destaca união das centrais sociais e sindicatos em torno da paralisação geral
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O Movimento Não Pago foi representado na reunião desta tarde, por Alex Pedrão. “Em nome do Movimento Não Pago, quero solicitar que se realize mais uma reunião unificada sobre os serviços públicos. Devemos fazer um fórum permanente”, afirma Alex Pedrão.
Por Aldaci de Souza