“Após muita conversa com a Emsurb foi conseguido o apoio do MP e a decisão acordada é que, além da cerca elétrica, iremos isolar o setor de pescado, fechando, no final do expediente, a porta que dá acesso ao setor. Assim, outras pessoas não terão como entrar no local”, explica Vandevaldo Grigório, presidente da Associação de Feirantes do Mercado Albano Franco. A feirante Maria do Socorro reclama no último fim de semana teve todo seu estoque de pescado roubado, gerando um prejuízo de R$ 350. Já, o vendedor Joilson Carvalho diz que a situação é revoltante. “Eu, por exemplo, não uso mais a câmara frigorífica daqui. Se, em um dia, eu deixo cinco quilos de camarão, no outro dia só tem dois. É um absurdo”, desabafa ele. De acordo com Vandevaldo, o ideal é que todas as portas que dão acesso ao setor de pescado sejam recuperadas, para que possam ser fechadas às 17 horas. A cerca elétrica deve ser implantada até o final desse mês. 
Devido a constantes roubos e furtos, os feirantes instalados no setor de pescado do Mercado Albano Franco vêm acumulando prejuízos. Os larápios costumam agir durante a noite, quando o mercado está fechado, e conta com apenas três guardas efetivos para vistoriar a área. Com o objetivo de conter a ação dos delinqüentes, a Associação dos Feirantes, juntamente com o Ministério Público (MP) e a Emsurb, está em fase final de discussão para implantar uma cerca elétrica.
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