Chacina: delegado quer encontrar parentes de vítimas

Corpos estavam na porta do barraco na Coroa do Meio (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Permanecem sem identificação os corpos das três vítimas da chacina ocorrida na Coroa do Meio, em Aracaju, entre a noite do domingo, 5, e a madrugada da segunda-feira, 6. O delegado Antonio Sérgio Araújo Pinto, da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Secretaria de Estado da Segurança Pública, já adotou as primeiras providências para instauração do inquérito policial que investigará o crime.

Nesta terça-feira, 7, segundo o delegado, uma equipe do DHPP está realizando diligências, conversando com pessoas que conheciam os três moradores de rua mortos na tentativa de localizar pistas que levem a algum familiar das vítimas. Os três corpos [um homem e duas mulheres] continuam sem identificação no Instituto Médico Legal (IML).

O delegado está colhendo as imagens captadas por câmeras de seguranças instaladas nas imediações do local onde os corpos foram encontrados e solicita apoio da comunidade para desvendar o crime. As pessoas podem enviar informações à polícia por meio do telefone, discando 181 [Disque Denúncia da Secretaria de Estado da Segurança Pública] ou 190, o número do Centro Integrado de Operações em Segurança (Ciosp).

PM isolou área para preservar local do crime

Os corpos das três vítimas foram encontrados na manhã da segunda-feira, 6, na porta de um barraco erguido às margens de um manguezal, próximo ao Campo da Draga, na Coroa do Meio. No local, apareceram pessoas que conheciam as vítimas e declararam que se trata de moradores de rua, catadores de material reciclável. O homem era conhecido como Pezão, uma das mulheres que era chamada de Mocinha seria a companheira dele e a outra, conhecida como Marcleide, seria a irmã de Pezão.

Por Cássia Santana