A forte chuva ocorrida na madrugada dessa sexta-feira, 9, deixou famílias desabrigadas e casas em situação de risco no interior do Estado. Maruim e Laranjeiras foram as cidades mais prejudicadas. O Departamento de Estradas e Rodagens enviou máquinas para retirar os escombros e o Governo Estadual estuda pedir ajuda federal para a população. 
Rua Pereira Lobo em Laranjeiras
Em Laranjeiras aproximadamente 26 famílias que residiam na Rua Pereira Lobo, a mais atingida pelas chuvas, estão desabrigadas e várias estão ilhadas. A Defesa Civil está na cidade fazendo levantamento dos estragos, e o Corpo de Bombeiros ajuda as famílias. De acordo com o relato dos moradores a chuva começou à 1h da manhã mas o nível da água subiu rapidamente às 3h.
“Quando a água começou a subir, nós começamos a tirar os móveis depressa e trouxemos pra escola. Só às 8h da manhã é que a Prefeitura começou a ajudar os moradores”, disse a moradora Nam Almeida. As famílias desabrigadas estão alojadas na escola João Ribeiro, no Centro de Convivência Dacy Ragenbeck e na escola municipal Zizinha Guimarães. .JPG)
Eliene Correia saindo da casa inundada
A moradora Eliene Correia dos Santos, que construiu sua casa há oito meses, viu a água subir rapidamente e levar móveis e eletrodomésticos. “Eu perdi meu fogão e a minha casa recém construída ficou cheia de rachaduras. O prejuízo foi muito grande”, disse. Para Eliene não houve a assistência necessária a tempo de evitar maiores estragos.
De acordo com a prefeita de Laranjeiras, Ione Sobral, 1h da manhã a Defesa Civil municipal foi acionada para pedir as famílias que saíssem dos locais de risco. “Estou contanto com a colaboração da população, das pessoas que não sofreram tantos danos”. Houve o desabamento de quatro casas, e a prefeitura pede a ajuda do Governo Estadual e Federal. Agentes municipais estão fazendo o cadastro das famílias que estão desabrigadas. .JPG)
A previsão do tempo indica chuva moderada durante toda essa sexta-feira, 9, chuva fraca para o fim de semana.
Maruim
Em Maruim o riacho Ganhamoroba subiu mais de três metros, e casas foram destruídas. Segundo o prefeito Jeferson Santos de Santana já foi pedida a ajuda dos governos estadual e federal. Os desabrigados estão nas escolas e em dois prédios que iriam ser inaugurados
“Estamos fazendo o levantamento da famílias desabrigadas enquanto tentamos rever a situação. É uma situção de calamidade”, disse o prefeito. A Agência da Caixa Econômica na cidade perdeu todos os equipamentos.
Por Ben-Hur Correia