Moradores do Getimana, bairro Cidade Nova, fizeram na manhã desta quarta-feira, 25, um protesto por melhores condições no local. Entre as reivindicações estão a urbanização e a instalação de rede de esgoto em alguns pontos. Córregos se formando e casas comprometidas por causa da chuva e falta de infra-estrutura no Getiamana
Com a chuva, a localidade fica ainda mais comprometida. Além de formar um lamaçal e comprometer o acesso dos moradores, algumas casas estão correndo risco de desabar, por conta de córregos que se formam e fazem a terra ceder.
O morador Cristóvão Santos diz que já foi vítima e que é preciso urgentemente de um trabalho no local. “O muro da minha casa já caiu e muitas casas estão comprometidas aqui por causa dos córregos que estão se formando”, diz o residente que mora há 25 anos e que nunca viu nenhum movimento para melhoria da comunidade.
Morador Cristóvão Santos
Outra moradora, Edineide Souza, diz que o deslizamento de terras que podem comprometer as casas é o fator que está fazendo os moradores se mobilizarem e reivindicarem junto a Prefeitura. “Já foi feito um abaixo-assinado com cerca de 40 moradores para ver o que pode ser feito porque senão pode acontecer coisa pior. Conversamos com o secretário de Governo, Bosco Rolemberg, e ele propôs um paliativo para atender emergencialmente a situação”, destaca.
Obras emergenciais
Equipes da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), estão trabalhando no local, mas tem dificuldades. O acesso de caminhão aos locais de risco e até os córregos que estão se formando são obstáculos para execução do trabalho. O encarregado da firma contratada pela
Emurb, José Luís, diz que tem que fazer a terraplanagem por partes, “senão não tem como chegar no trecho que está para fazer a obra. A expectativa é que conclua amanhã pela manhã, mas depende da chuva”, ressalta. Projeto avaliado em R$ 4,5 milhões, mas a Prefeitura não pode realizar com recursos próprios
O assessor da Emurb, Ademar Queiroz, afirma que existe um projeto avaliado em R$ 4,5 milhões para as obras de pavimentação da avenida e revestimento do canal. “Só que a Prefeitura não tem como realizar essas obras com recursos próprios. Está tentando captar recursos com o Governo Federal para execução. No momento, estamos fazendo paliativos, como terraplanagem e drenagem no local para represar a água”, destaca o assessor.
Por Karinéia Cruz e Carla Sousa