Para a dona de casa Iara Lúcia, 26 anos, que mora com o marido e três filhos em um barraco no Porto Dantas, a situação a pior porque no fundo de sua casa existe um córrego com esgoto. “Quando chove é muito perigoso de desabar porque no fundo do meu barraco passa um esgoto bem no meu quintal, o nível dele sempre sobe e temos receio de ficar aqui na casa”, revela. O coordenador da Defesa Civil Municipal, Nicanor Moura, disse que até o momento não houve nenhum caso com gravidade registrado. “Nós sempre ficamos em alerta nesse período de anormalidade, mas não houve nenhuma ocorrência e nenhum problema maior. O que tem que ser deixado claro é que a população saiba que pode chover a qualquer momento. Pedimos muito a colaboração para que não coloquem o lixo na rua a não ser nos pontos e horários de coleta. As pessoas que moram em área de risco, a gente alerta para que se houver qualquer estalo, rachadura no momento que estiver chovendo, saiam de casa”, afirma. A Defesa Civil Estadual também não registrou nenhum caso, mas é segundo o órgão é importante que os municípios fiquem em alerta. “Não houve nenhum tipo de solicitação e está tudo na normalidade e não tem nenhum caso registrado. Os municípios devem também estar monitorando a questão da meteorologia e monitorar as suas áreas de risco. Caso haja alguma emergência pedimos às prefeituras que entrem em contato conosco para que possamos auxiliar quanto as medidas necessárias”, destaca coordenador Major Mendes. Por Bruno Antunes
O período de chuvas já preocupa moradores de áreas de risco ou que tenham casas com estrutura frágil. Na madrugada desta segunda-feira, 28, choveu bastante em Aracaju. Locais como o bairro Coqueiral, Alto da Jaqueira e os barracos da Euclides Figueiredo sofrem com as chuvas mais intensas. Na Avenida Euclides Figueiredo, no bairro Porto Dantas, os barracos construídos à margem da rodovia ficaram com o chão alagado. Esgoto no quintal de casa preocupa moradora de barraco (Fotos: Portal Infonet)
Impossibilitada de andar por problemas de saúde, Maria de Lucimar Rocha, 48 anos, mora sozinha e passa a maior parte do tempo deitada em sua cama. As paredes do barraco dela já estão frágeis por conta da água das chuvas. “Aqui está com perigo de cair, pois além da chuva existem muitos cupins no meu barraco, fico com medo porque não tenho ninguém para me ajudar”, conta. Iara mora a seis anos no local e tem medo que seu barraco desabe
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