Teve início nesta sexta-feira, 1º, a primeira fase do Defeso do Camarão, que prossegue até o dia 15 de maio. Está proibida durante este período, a captura, conservação, beneficiamento, comercialização ou industrialização do crustáceo. O Instituto Brasileiro de Recursos Renováveis (Ibama) alerta para as multas que variam de R$ 700 a R$ 100 mil em caso de descumprimento da medida, além de R$ 10 por cada quilo apreendido e pena de reclusão. 
Camarão fica mais caro por conta do Defeso e da Quaresma
De acordo com o superintendente do Ibama em Sergipe, as pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam à captura, conservação, beneficiamento, industrialização ou comercialização do camarão deverão fornecer à Superintendência do órgão, até o quinto dia últil a partir do início do defeso, relação detalhada do estoque existente.
A proibição abrange os Estados de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia com a finalidade de proteger os camarões jovens e que estão na fase considerada de desova. As pessoas que desrespeitarem o período do defeso sofrerão sanções previstas na Lei de Crimes Ambientais, que prevê multa mínima de R$ 700 com acréscimo de R$ 20 por quilo do produto apreendido e a sanção máxima pode chegar a R$ 100 mil. Qualquer denúncia pode ser feita por meio do telefone 0800-61808
Aumento
Com a proibição da captura das espécies rosa, sete barbas e branco, os preços começam a disparar no Mercado Central de Aracaju. Prova disso é o quilo de camarão pistola, que antes custava R$ 28 e por conta do Defeso e do período da Quaresma, pode chegar a R$ 35. O filé de camarão, que custava R$ 15 já é encontrado por R$ 18.
A segunda fase do Defeso do Camarão será no período de 1º de dezembro a 15 de janeiro.
Por Aldaci de Souza
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