Começa uma longa noite de trevas

No dia seguinte ao golpe, em 2 de abril, o jornal passou a ser censurado. Tanto que ele não pode noticiar a manifestação organizada pelo deputado federal Euvaldo Diniz, que reuniu operários à porta do Sindicato da Construção Civil, na avenida Sete de Setembro, e que saiu dali em marcha organizada com destino à praça Fausto Cardoso. Lá não pôde chegar porque o Exército dissolveu a passeata antes de ela alcançar o terreno baldio onde depois se ergueria o prédio hoje conhecido como “Maria Feliciana”. Foi uma longa noite de trevas: a “Gazeta de Sergipe”, como de resto toda a imprensa brasileira, só viu livre da Censura quase 20 anos depois. Os primeiros dias da censura seriam cômicos se não fossem trágicos: manchetes eram substituídas por outras que não diziam absolutamente nada, fenômenos climáticos foram atribuídos ao governo derrubado e por aí afora. Falta de energia elétrica Um mês conturbado Assembléia homenageia vítimas do golpe de 1964

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