A advogada Lenora Viana de Assis que entrou com ação de reintegração da área declarou que a posse do prédio é e sempre foi da Companhia de Hotéis Turísticos (Comtur), e que o local não estava abandonado já que está cercado e possuía vigia 24 horas. “O que existe é um litígio judical contra o Banese e Emsetur, mas não houve transferência de posse”, explicou a advogada que preferiu não entrar em detalhes. Precariedade O espaço, que abrigaria o Hotel Brisa Mar, não tem energia elétrica nem água encanada. As famílias que lá chegam procuram um dos quartos do prédio que abrigaria um hotel e lá se instalam. Só existe um banheiro em funcionamento para O objetivo do Motu é formular um projeto e conseguir financiamento para transformar o prédio num abrigo decente para essas pessoas que não têm moradia própria e que já viviam de forma precária. Sobre os possíveis focos de dengue no prédio, Marcos explicou que já houve fiscalização dos agentes de endemias que não constataram nenhum foco.
Mais de 180 famílias continuam ocupando o prédio de uma construção abandonada há mais de 20 anos na Atalaia, próximo a Orla. Apesar de terem recebido uma notificação na tarde de sexta-feira, 2, solicitando a desocupação do prédio, os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Urbanos (Motu) dizem que não assinaram o documento, que chegou em nome de outro movimento, e que não vão sair do local.
Segundo um dos coordenadores do movimento, José Marcos Simões, ninguém sabe realmente quem é o proprietário do local. “É uma confusão muito grande, ninguém sabe quem é, mas dizem que é de Viana de Assis”, declarou. Viana é ex-prefeito de Aracaju e ex-proprietário do Hotel Beira Mar, o prédio em construção seria uma extensão deste. 
José Marcos Simões
atender todas as pessoas, entre adultos, crianças e idosos. Apesar da situação precária um dos coordenadores do movimento, José Marcos Simões, afirma “este espaço é propício para abrigar essas famílias”. 
Famílias se alojaram nos quartos do hotel inacabado
Por Carla Sousa
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