O bar foi queimado no último dia 15, mas antes Marcos já vinha sofrendo ameaças, inclusive de policiais, que segundo ele ainda o persegue. “Quais as providências serão tomadas, será que só vão fazer alguma coisa quando eu aparecer morto”, protesta o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente da Barra dos Coqueiros e da Associação de Bares do município. Todo as agressões e Na tentativa de buscar junto às autoridades proteção para o conselheiro, uma equipe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República está em visita ao Estado. Na manhã desta quinta-feira, 26, os três representantes da secretaria visitaram Marcos em sua residência, foram ao conselho tutelar e ao bar incendiado. “A primeira medida para garantir a segurança dele é a nossa presença, que intimida prováveis Segundo Jatica, será discutida com Marcos e com as autoridades do Estado, a melhor forma de garantir a proteção do conselheiro e de sua família. Em último caso ele conta que a medida será tirar Marcos do Estado, o que não é para ele a melhor saída. “Se assim o fizermos estaremos perdendo a luta”, ressaltou, acrescentando que também irão exigir uma rigorosa apuração do atentado. A presença dos representantes da Secretaria Especial dos Direitos Humanos para acompanhar o caso foi um pedido feito pelo Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Esta tarde eles participam de entrevista coletiva, junto com outras entidades, e logo após esperam ser recebidos pelo governador em exercício, Belivaldo Chagas. Eles permanecem no Estado até esta sexta-feira, 27.
Diante das cinzas do que restou do seu bar na Paria da Costa, Barra dos Coqueiros, o conselheiros tutelar Marcos Antonio Cabral, não consegue conter as lágrimas. “Não sobrou nada, aqui era a minha vida. Não tenho nem palavras. O que dói é que estão todos aí impune”. A revolta não é só pela perda do ganha pão, mas também pelas agressões que ele e a família vem sofrendo constantemente. Bar foi incendiado no último dia 15
ameaças sofridas por marcos foram relatadas em nota do Fórum Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (clique aqui e confira). Marcos teme pela sua segurança e de sua família
Medidas de proteção
agressões. É preciso mostrar que ele não está sozinho. Ele vem cumprindo o seu dever de denunciar as irregularidades que acontecem e o Estado tem que garantir a sua proteção”, afirmou o coordenador da equipe técnica federal do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Oscar Jatica. Jatica afirma que pedirá apuração rigorosa
Por Carla Sousa
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