Conselho avalia adiamento das provas do PSS 2004

A possibilidade de mudança na data de realização das provas do PSS 2004 da Universidade Federal de Sergipe será discutida amanhã pelos membros do Conselho Superior da Instituição. A reunião acontece às 15h30, no prédio da Reitoria. O adiamento foi solicitado pelos alunos que estão concluindo o Ensino Médio nas instituições públicas federais, o Colégio de Aplicação – Codap – e a Escola Técnica Federal de Sergipe. Eles querem que as provas aconteçam de 1º a 4 de fevereiro, em vez de 11 a 14 de janeiro, como está marcado. “Só queremos poder participar do Vestibular em pé de igualdade com os outros estudantes. O motivo maior de solicitarmos este adiamento foi a última paralisação dos professores que, por sua vez, pararam em funçao da reforma da Previdência. Com isto, é lógico, o conteúdo ficou defasado e até a data das provas não há condiçõs de receber, com qualidade, o conteúdo programado”, explica Ricardo Menezes, presidente do Grêmio do Codap. No último dia 5, os estudantes do Aplicação fizeram uma manifestação em frente a Coordenação do Concurso Vestibular. Segundo Menezes, esta foi o último recurso utilizado pelos estudantes para serem ouvidos pela Reitoria. “Havíamos enviado ofícios solicitando uma posição do reitor sobre esse assunto, mas nunca obtivemos resposta”, afrma. O presidente do Grêmio também alega que se não houver o adiamento os estudantes serão prejudicados. “Serão 60 alunos do Codap mais cerca de 150 da Escola Técnica. E todos alunos de escolas públicas. O que estamos pedindo não é nada demais, até porque não entendemos a pressa já que o início do período letivo da UFS está programado para iniciar em abril”, avalia Menezes. Na luta para ver se consegue convencer os 25 conselheiros, os estudantes já têm quatro votos certos para a sua causa: dos membros do Diretório Central dos Estudantes da UFS. “A gente vai dar total apoio ao pessoal das escolas públicas que estão sendo prejudicadops. Por conta da greve que houve, e de não ter sido cumprida a carga horária que a LDB exige, certamente eles não estão em pé de igualdade com os outros. A Reitoria alega que não tem condições de mudar a data, porque já foi firmado um compromisso com vários estudantes, mas a gente espera que isto mude. Esperamos que os conselheiros tenham coerência e não deixe acontecer uma injustiça”, afirma Fábio Andrey, presidente do DCE. É esperar para ver.

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