Conselhos Comunitários contra poluição sonora

Livia e Lenilson, diretores do Conselho Comunitário da Atalaia (Foto: Portal Infonet)

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, representantes de 12 conselhos Comunitários de Segurança Pública colheram assinaturas na Orla de Atalaia, visando lutar pela diminuição da poluição sonora. Todas as assinaturas colhidas durante este domingo, 5, serão levadas ao Ministério Público Estadual (MPE).

De acordo com a presidente da Associação Comunitária da Atalaia, Lívia Souza, a Polícia Ambiental não está conseguindo atuar sozinha por conta do grande número de reclamações. “Nós estamos aqui realizando uma petição contra a poluição sonora. A prefeitura  e o Estado precisam cumprir a legislação quanto a perturbação ao Meio Ambiente. Não se admite que os shows tenham início por volta da meia-noite e terminem na madrugada”, ressalta.

Ela reclama ainda dos carros de som que ficam na Orla de Atalaia até alta madrugada. “A polícia ambiental não dá conta sozinha e os governantes precisam encontrar meios de combater a poluição sonora. Vamos recorrer ao Ministério Público na tentativa de solucionar o problema. Tem dias que são cerca de 250 carros com som alto aqui na praia”, lamenta Lívia Souza.

De acordo com a presidente do Conselho Comunitário, poluição sonora causa diversos tipos de doenças, incluindo o estresse. "Para se ter uma idéia, horário de shows em espaços públicos deve ser das 16h às 24h; o volume do som em eventos deve ser determinado pelos técnicos especializados em poluição sonora da Emsurb, que devem atuar em parceria com a Polícia Ambiental; deve ser realizado um programa educacional anual pela Emsurb em parcerai com o Pelotão para educar os donos de bares, botecos, restaurantes, academias de ginástica e outros estabelecimentos e a polícia deve estar autorizada a apreender os equipamentos de som", relaciona alguns pontos contidos na petição.

Por Aldaci de Souza