O setor formal da construção civil amargou uma perda de 17,8% em 2003, ano que representou o fundo do poço para uma indústria que empregava com carteira assinada 1.462 milhão de trabalhadores – número 0,8% menor que em 2002 – e faturou 73,8 bilhões de reais. A Pesquisa Industrial Anual da Construção Civil, divulgada pelo IBGE, mostrou que, em 2003, as 119 mil empresas do setor sofreram com a falta de financiamento habitacional, com o pior nível de investimento público desde 1974 e com o aperto monetário (os juros médios anuais chegaram a 23,4%). O arrocho salarial atingiu em cheio a construção. Houve um recuo de 29,5% nas obras contratadas pelo governo. Quando se isola apenas o ramo de infra-estrutura, a participação do governo caiu de 70,6% para 62% entre 2002 e 2003. Mesmo com apenas 68,9% das residências brasileiras com saneamento básico, as obras para esse setor diminuíram sua parcela no total em 22,9%, representando apenas 3,5% do conjunto da construção. Houve recuo também em obras viárias (23,4%) e de barragens e represas para energia elétrica (34,5%) em sua maioria públicas. Por Ivan Valença
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