Construção da Orla Pôr do Sol está parada

Apenas sinais da construção
No lugar de restaurantes, parque infantil, centro de cultura e pavimentação das ruas, ficaram os buracos e muita poeira depois que a empresa responsável pela construção da Orla Pôr do Sol interrompeu o serviço. A um mês para a data marcada para a entrega, os moradores da região não entendem por que apenas parte do que seria um alicerce foi construído no local. A Orla fica localizada no bairro Mosqueiro, à margem do Rio Vaza Barris e tem seu orçamento estimado em R$ 2.466.210,08.

No projeto que está sob a responsabilidade da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e estava sendo executado com recurso do Governo Federal em parceria com a verba municipal, estavam previstos parques, quiosques, módulo policial e outras benfeitorias para a região. Não só a Orla, como também um anel viário, também localizado no Mosqueiro, estava previsto para ser construído, mas ele também foi interrompido.

A falta de informação incomoda os residentes do povoado, que não sabem informar os motivos da paralisação de um empreendimento bastante esperado e almejado por todos. Um deles é o pescador Adilson Queiroz Brito, que afirma que há três meses todo o equipamento foi retirado e nenhum trabalhador aparece no local.

Odilon Gomes: presidente não sabe os motivos da paralisação
Segundo o presidente da Associação Comunitária de Desenvolvimento do Povoado Mosqueiro, Odilon Gomes, até agora a prefeitura não informou o motivo da interrupção dos trabalhos. “O calçamento parou e as empresas já levaram todo o material, deixando apenas as ruas mais esburacadas, o que fez com que durante um mês os ônibus não pudessem circular no povoado”, explicou.

A prefeitura

A assessoria da Emurb explicou que o motivo do atraso são os problemas com as duas empresas responsáveis pela construção. “A encarregada pelo anel viário, a Interenge, desistiu da construção. Já a empresa Aquamar, que faria a Orla Pôr do Sol, atrasou muito os prazos, construindo apenas 13% do

Projeto deveria ser entregue no próximo mês
projeto, o que nos motivou a rescindir o contrato”, explicou Ademar Queiroz.

O assessor informou ainda que as empresas que ficaram na segunda colocação no processo de

licitação serão convocadas na próxima semana e caso aceitem retomarão o serviço imediatamente. “É preciso entender que o serviço público exige uma série de trâmites que precisam ser seguidos. Embora o serviço esteja interrompido, o processo de indenização dos terrenos que serão necessários para o serviço continua. Já gastamos um milhão de reais e ainda vamos utilizar mais um milhão e meio para isso”, informou.

Sobre os prazos de entrega, o assessor afirmou que eles precisarão ser revistos, já que um novo procedimento precisará ser efetuado.

Por Letícia Telles

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