Cope apreende armas casa de homem que se passava por cônsul em Aracaju

A ação, batizada de Operação Diplomacia, resultou na apreensão de armas de fogo e munições

(Foto: SSP/SE)

Um homem de 70 anos que se passava por cônsul foi preso na manhã desta terça-feira, 23, durante uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Sergipe no Povoado Areia Branca, em Aracaju. A ação, batizada de Operação Diplomacia, resultou na apreensão de armas de fogo e munições.

A operação foi conduzida pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), com apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Polícia Militar, e suporte de inteligência da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).

As investigações tiveram início em setembro, após denúncias feitas por turistas e moradores da região, que relataram sucessivos disparos de arma de fogo às margens do Rio Santa Maria. Segundo os relatos, o suspeito intimidava moradores, comerciantes e visitantes, realizando ameaças armadas e efetuando disparos contra embarcações e residências próximas.

De acordo com o delegado Allisson Lial, a Polícia Civil constatou que o investigado se passava por cônsul e utilizava um suposto título diplomático para coagir a população, alegando que sua residência teria imunidade diplomática. No entanto, a investigação revelou que o título anteriormente ostentado não possuía validade desde o ano de 2020, inexistindo qualquer prerrogativa diplomática vigente, tanto para o indivíduo quanto para o imóvel.

Com base em depoimentos de testemunhas, análise de imagens e documentos reunidos no inquérito policial, a Polícia Civil representou pela expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar, que foi devidamente deferido pelo Poder Judiciário.

Durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidas uma espingarda calibre 12, uma pistola calibre .635 e munições. A operação contou com o apoio do Bope, inclusive com o uso de embarcação, em razão da área de difícil acesso e da necessidade de garantir a segurança dos policiais e da comunidade local.

A investigação apura a prática dos crimes de ameaça e de infrações previstas no Estatuto do Desarmamento. O material apreendido será encaminhado para perícia, e o inquérito policial seguirá para a adoção das medidas legais cabíveis.

O nome da operação, Diplomacia, faz referência ao antigo título alegado pelo investigado e contrasta com a conduta apurada, marcada por intimidação, violência e desrespeito à ordem pública.

Com informações da SSP

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