Corregedoria da PM investiga venda de moto apreendida em Simão Dias

Homem diz que moto apreendida foi revendida por policias militares (Foto enviada por internauta)

A Corregedoria Geral da Polícia Militar está investigando uma denúncia acerca de uma suposta venda, por parte de policiais militares, de uma motocicleta apreendida em Simão Dias. O major Fábio Machado, da Assessoria de Comunicação da PM confirmou a instauração do inquérito.

A denúncia partiu do Ministério Público em Simão Dias. Um homem procurou o MP para denunciar que teve a motocicleta apreendida por causa da infração de trânsito; e que um mês depois, tentou recuperá-la e não conseguiu porque obteve a informação de que a motocicleta estava no Detran. O homem disse também que dias depois, viu sua moto em posse de outro indivíduo, mas pintada de preto. Ele relatou que questionou o homem e que obteve a informação de que a moto foi comprada por R$ 400 a dois policiais militares.

Ainda de acordo com o denunciante, o comandante da Companhia da Polícia Militar de Simão Dias da época,  major Matheus Massoti, pediu um prazo para entregar a moto e depois alegou que somente a devolveria mediante apresentação de guia de recolhimento. O homem alegou que apresentou o documento e que teve sua moto de volta, porém toda destruída, sem possibilidade de aproveitamento, e com numeração raspada.

Após ouvir as denúncias, o promotor decidiu pelo arquivamento do processo, mas encaminhou cópia a Corregedoria da PM pedindo a instauração de procedimento para investigação de suposta prática do crime de abuso de autoridade e infração administrativa.

Em conversa com a equipe de reportagem do Portal Infonet, o major Matheus Mazzoti destacou que a denúncia é falsa e que não conhece o denunciante e nem tão pouco tem relação com esse tipo de crime. O major disse que foi colocado em uma situação constrangedora e que acredita que as denúncias foram feitas com o intuito de desgastar sua imagem. O major revelou também que utilizará de seus direitos para provar sua inocência no caso e tomar as medidas necessárias contra quem provocou a situação.

 

por Verlane Estácio

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