Antônio Rodrigues é carteiro há 35 anos (Fotos: Ascom Correios)
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Diariamente, há 35 anos, o carteiro Antônio Rodrigues percorre várias ruas do bairro São José e do Centro de Aracaju, capital sergipana. Conhece como ninguém essa região da cidade, que concentra o maior número de estabelecimentos comerciais, apesar de ainda preservar charmosas e antigas residências. Antônio diz que sempre é recebido com muita educação pelas pessoas e tem muito o que comemorar nesta quarta-feira (25), dia que os Correios comemoram 354 anos de serviço postal no Brasil e, também, o Dia do Carteiro, profissional símbolo da empresa.
Antônio Rodrigues informa que até quando não está a serviço, é abordado por moradores do distrito atendido por ele, que o conhecem de longa data. Alguns o chamam pelo nome. “Eu amo fazer o que eu faço, e não penso em parar tão cedo. É claro que nem sempre é um trabalho fácil, mas é o que sei fazer melhor, é o que me dá orgulho”, diz.
Tendo ingressado nos Correios há apenas três anos, depois de ser aprovado no último concurso público da empresa, Edelvan Dias compartilha com os colegas o amor pela profissão, encarada por ele como uma missão. “A minha vida mudou muito em qualidade depois que vim para os Correios. Os benefícios são inúmeros, a começar pelo plano de saúde. A relação com os colegas de trabalho e com os meus gestores também é muito boa”, afirma Edelvan, que espera crescer nos Correios, aproveitando todas as oportunidades que surgirem.
Atualmente, os Correios contam com mais de 115 mil funcionários, dos quais 58.680 – pouco mais de 50% – são carteiros. Juntos eles entregam, em todo o país, 33,2 milhões de objetos postais por dia. Em Sergipe, o batalhão responsável pela distribuição de cartas e correspondências é formado por 420 profissionais.
História
O Dia do Carteiro é comemorado em 25 janeiro porque nessa data, em 1663, foi criado o Correio-Mor no Brasil, cujo primeiro titular foi Luiz Gomes da Matta Neto. Com a sua nomeação, começou a funcionar o Correio no Brasil como uma organização paraestatal e qualificada para receber e expedir toda correspondência do Reino.
Mesmo com a criação do Correio-Mor no Brasil Colônia, a entrega das correspondências até meados do século XIX era precária. As pessoas relutavam em pagar os serviços de correios, preferindo usar a mão de obra gratuita de tropeiros, bandeirantes e escravos. Em 1835, o Correio da Corte passou a fazer a entrega de correspondência em domicílio. Até então, só tinham direito a essa concessão, pelo Regulamento de 1829, casas comerciais e particulares que pagassem uma contribuição anual que variava de 10 a 20 mil réis.
Patrono
Na história postal brasileira, um carteiro se notabilizou: Paulo Bregaro, que entregou a D. Pedro I, no dia 7 de setembro de 1822, uma correspondência da Imperatriz Leopoldina informando sobre novas exigências de Portugal com relação ao Brasil. Ao recebê-la, às margens do Riacho do Ipiranga, D. Pedro reagiu às imposições da Corte e declarou, no ato, a Independência do Brasil. Por seu feito, Paulo Bregaro é o patrono dos Correios.
Com informações da Ascom dos Correios
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