Correios de SE estão com três dias de atraso na entrega

A greve dos servidores federais dos Correios de Sergipe atrasou a entrega de correspondências. Somente na capital, 268 mil objetos estão com a entrega atrasada, o que corresponde à carga de quase três dias. No interior, esse número é de 180 mil objetos. Para minimizar os transtornos causados à população, a empresa tem realizado mutirões de entrega nos finais de semana, com o apoio do efetivo que não aderiu à paralisação.

Apesar da paralisação a legislação está sendo cumprida e os 60% de efetivos exigidos estão comparecendo ao trabalho. De acordo com os correios, todas as agências estão abertas e todos os serviços, inclusive o SEDEX, estão disponíveis.

Em Sergipe, a paralisação parcial foi iniciada no último dia 5. Segundo dados atualizados do sistema eletrônico de registro de presença, 12,12% do efetivo total de empregados da empresa no estado aderiram ao movimento. Considerando somente os carteiros de Sergipe (510, no total), a adesão chega a quase 40%. Segundo o responsável pela área operacional dos Correios em Sergipe, Félix Farias, o problema se concentra em algumas áreas. “Em algumas localidades, a adesão é baixíssima ou nula, como é o caso de Itabaiana, Propriá e Neópolis, por exemplo, onde a distribuição está regularizada”, afirma.

Ainda de acordo com Félix, no interior, as cidades mais afetadas são Lagarto, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão. Já na capital, o problema está concentrado na Zona Norte de Aracaju, Atalaia e Zona de Expansão. “Isso acontece porque o número de carteiros em greve é maior nesses locais e, além disso, há inúmeros problemas de endereçamento: ruas sem indicação de nome, numeração irregular ou em duplicidade, entre outros fatores que dificultam a entrega. Por isso, apenas o carteiro que atua na área consegue efetuar o trabalho de distribuição. Carteiros de outras áreas que são remanejados para esses locais muitas vezes não encontram o endereço para entrega das correspondências”, explica.

Plano de saúde

A paralisação é contra a ‘Postal Saúde’, uma caixa de assistência criada para administrar o plano de saúde que atende aos empregados da empresa e seus dependentes. Os Correios reafirmam que não houve nem haverá nenhuma alteração no atual plano de saúde dos trabalhadores, o CorreiosSaúde. Nenhuma mensalidade será cobrada, os dependentes regularmente cadastrados serão mantidos e o plano de saúde não será privatizado. Todas as condições serão mantidas, os percentuais de co-participação não serão alterados e os trabalhadores dos Correios não terão custos adicionais. A Postal Saúde, que administra e opera o plano CorreiosSaúde desde janeiro deste ano, é registrada na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e segue diretrizes definidas pela ECT. As regras do plano não foram alteradas.

TST

Durante audiência de conciliação realizada na última segunda-feira,24, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, não houve acordo. Como a Fentect vem recusando, inclusive formalmente, os chamados dos Correios para participar de reuniões sobre a Postal Saúde, o relator do dissídio, ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, anunciou que o processo será julgado pela Seção de Dissídios Coletivos do TST, em data a ser agendada — alertando, porém, que só será possível realizar o julgamento após o carnaval.

Com informações da assessoria dos Correios

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