Crea diz que ainda não é possível saber motivo da queda

O acidente vitimou duas crianças e deixou 18 feridos (Foto: 1ª Cia do 10º BPM) O presidente ainda comenta que o principal papel do Crea no momento é colaborar com a elaboração do laudo (Foto: Portal Infonet)

Duas engenheiras e um engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea) estiveram na manhã desta terça-feira, 7, no povoado Campo Grande, em Nossa Senhora das Dores, para averiguar as causas da queda da caixa d’água sobre a Escola Municipal Professor Osman dos Santos Oliveira, que vitimou duas crianças na tarde de ontem, 6.

De acordo com o presidente em exercício do Crea, Tadeu Maciel, por causa das investigações realizadas pela Polícia Civil, nenhuma conclusão precisa sobre o acidente pode ser realizada até o momento. Segundo o presidente, nesta quarta-feira, 8, as equipes do Crea, Defesa Civil e da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO) estarão reunidas e darão mais detalhes sobre as investigações.

Conforme o presidente, apesar de a Polícia Civil já ter colhido depoimentos de famílias – afirmando que há cerca de oito anos vem exigindo providências sobre a situação da caixa – e de as fotografias mostrarem sinais de corrosão, ainda não é possível afirmar o fator causador do acidente. “Temos que avaliar a questão da fundação, das condições climáticas, se estava ventando no momento e até se a estrutura foi realmente projetada para suportar aquela capacidade de água. Tudo isso tem que ser observado, além da questão da manutenção, se foi realmente feita ou não”, explica.

O presidente ainda comenta que o principal papel do Crea no momento é colaborar com a elaboração do laudo. “Os profissionais contratados pela empresa realizarão a perícia e nós do Crea vamos subsidiar junto com a Defesa Civil para fornecer toda a documentação que eles precisem no intuito de chegar ao resultado desse acidente”, detalha.

Por Yago de Andrade e Verlane Estácio