Cresce a participação do Nordeste no PIB nacional

Os resultados das Contas Regionais de 2004, divulgadas pelo IBGE em parceria com os governos estaduais, mostram que, em relação a 2003, apenas as regiões Norte (de 5% para 5,3%) e Nordeste (13,8% para 14,1% ) ganharam participação no PIB do país.

Na Região Norte o resultado reflete o bom desempenho do Pará (6,6%) e do Amazonas (11,5%) que, por causa do bom desempenho da indústria e da agropecuária, tiveram uma performance acima da média nacional (4,9%). Além disso, na Região Norte, os estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá e Tocantins atingiram, em 2004, a melhor participação na série 1985-2004.

Na Região Nordeste, os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí e Sergipe foram os que apresentaram os melhores resultados. O bom resultado da Região Nordeste foi influenciado, sobretudo, pela Bahia que cresceu 9,6%, em 2004, registrando o melhor ano da série 1985-2004. Ainda na Bahia, a agropecuária cresceu 12% e a indústria 17%. Na agropecuária, a soja registrou um crescimento de 52% e o algodão 155%. Já a indústria baiana se destacou no refino de petróleo (27%) e na produção de automóveis (56%).

Sudeste

De 2003 a 2004, a região Sudeste registrou redução na participação de 55,2% para 54,9%. Nesse período, somente o estado do Espírito Santo avançou de 1,9% para 2%, influenciado pelo setor agrícola que cresceu 9%. São Paulo (6,4%), que teve o melhor desempenho desde 1986, alcançou o sexto melhor resultado entre os estados. A indústria paulista de transformação teve o melhor ano de sua história: cresceu 10,8%. Esse comportamento foi influenciado pelo aumento na produção de automóveis (29%), equipamentos de comunicação (45%) e maquinas e equipamentos (21%). Por outro lado, a produção de laranja e cana-de-açúcar, que representa 60% do setor agrícola paulista, assinalaram queda em seus preços, fazendo com que caísse a participação da atividade no PIB do estado de 7,7%, em 2003, para 6,5% em 2004. No Rio de Janeiro o destaque foi para a indústria de transformação, que cresceu 3,8% depois da redução verificada no ano anterior.

Sul

A redução na produção agrícola foi responsável pela queda de 0,4% na participação da Região Sul, de 2003 a 2004. No caso das lavouras, uma forte seca que assolou a região e levou o Paraná e o Rio Grande do Sul a uma redução de 3,3% em volume na atividade. Em Santa Catarina, a produção de fumo, que cresceu em torno de 34%, contribuiu para o bom desempenho do estado.

Centro-Oeste

De 2003 a 2004, a região Centro-Oeste manteve sua participação no PIB em 7,5%. Nesta região, onde a agropecuária é atividade econômica mais intensa, foi registrada perda na produção em 2004. Os estados do Mato Grosso do Sul e Goiás tiveram reduções na cultura da soja e do feijão. Somente o Mato Grosso manteve seu ritmo de crescimento.

Fonte: Site IBGE

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