Tânia disse que o país está vivenciando uma disputa entre dois projetos, o das mudanças representado pelo governo Lula e o conservadorismo que tenta impedir estas mudanças, “os dois episódios tem por trás de sua face aparente a marca da intolerância com estas mudanças e a tentativa de obstruí-las”, afirmou a vereadora.

No assassinato ocorrido no Pará a vereadora diz se tratar da “reação do latifúndio que, à margem do Estado, utiliza-se do braço armado para coibir a ação da sociedade organizada e do governo federal no sentido de solucionar os graves conflitos fundiários na região”. Em Brasília, a eleição do deputado Severino Cavalcanti para presidência da mesa diretora da Câmara Federal, “unificou votos em torno de uma plataforma conservadora e atrasada, alheia às preocupações de  fortalecimento do parlamento brasileiro”, o que poderá criar entraves para as ações do governo Lula.

Apesar dos sucessivos índices positivos na economia, a recuperação da oferta de emprego e a ampliação da democracia no tratamento das questões sociais, “os setores que foram derrotados no passado voltam a se rearticular para impedir que o país intensifique o ritmo das mudanças. Nossa preocupação deve ser de garantir que o Brasil não retroceda, não permitia que a violência ou a intimidação política impeçam que as mudanças aconteçam”.

Tânia encaminhou solicitação ao Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e ao Secretário Especial dos Direitos humanos, ministro Nilmário Miranda, rigor nas investigações para apurar a autoria do assassinato da missionária Dorothy Stang no Pará e diz que seu partido, o PCdoB, se empenhará para ajudar a unificar e ampliar a base de apoio ao governo Lula na Câmara dos Deputados.