Criminosos utilizam vacinação da Covid-19 para aplicar golpes

Polícia Civil se antecipa e alerta que não são solicitadas informações pessoais pelas autoridades de saúde e que códigos recebidos nos celulares não devem ser compartilhados (Foto: SSP/SE)

Com o novo aumento de casos da Covid-19 e a iminência do início da vacinação contra o coronavírus, também é preciso ficar alerta para não ser vítima de golpes praticados através de ligações telefônicas ou mensagens no próprio celular ou em aplicativos. A orientação é feita pelo Ministério da Saúde, que já reforçou que não solicita dados particulares,  através de mensagens e ligações, aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), e também pelo Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), da Polícia Civil de Sergipe.

O golpe funciona de maneira simples, mas faz vítimas facilmente e pode resultar em uma consequência grave, como o sequestro ou clonagem do WhatsApp. A partir desse momento, a prática criminosa ganha proporções ainda maiores, já que os criminosos passam a ter acesso aos contatos das vítimas. De posse dessas informações e com o acesso total ao aplicativo de mensagens, eles passam a contactar essas pessoas pedindo dinheiro em nome da vítima.

Esse acesso à conta da vítima é obtido de maneira simples pelos criminosos e pode ser facilmente evitado. A orientação do Depatri é que nunca sejam fornecidos números ou dados pessoais como resposta a essas ligações ou mensagens. Pois, os golpistas já tentaram acessar o WhatsApp da vítima, de modo que o aplicativo enviou o código de verificação, que é exclusivo do número de telefone da vítima. Em seguida, os golpistas entram em contato com e pedem uma numeração.

É exatamente o mesmo código de verificação da conta do aplicativo de mensagens, que nunca deve ser repassado a terceiros. Após os criminosos inserirem esse código, a vítima perde o acesso ao WhatsApp em seu aparelho celular. As orientações também são válidas para as demais redes sociais. Por isso, o Depatri faz o alerta à população e ressalta que a unidade policial está à disposição para o recebimento de denúncias – através do Disque-Denúncia (181) – e atendimento e registro de ocorrências de possíveis vítimas.

Fonte: SSP/SE

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