A CUT não está aberta a um acordo com o governo caso não haja avanços na proposta já apresentada de reajustar o salário mínimo para R$ 350 a partir de maio e corrigir a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física em 7%. O governo espera anunciar ainda hoje os valores. “Se o governo disser que não dá para mudar, hoje não haverá acordo”, disse João Felício, presidente da CUT, na chegada à sede do Ministério do Trabalho, onde se reunirá com os ministros Luiz Marinho (Trabalho) e Antonio Palocci (Fazenda) e outros sindicalistas.
Felício também criticou o plano aventado pelo governo de separar as negociações do salário mínimo e da correção da tabela do IR. Segundo ele, a CUT quer negociar a correção da tabela e do mínimo e também uma política permanente de recomposição do salário como um “pacote”.
O sindicalista só admitiu ceder ao governo caso haja um avanço em algum desses três pontos. As centrais defendem o aumento o mínimo para R$ 350, a partir de março, e não em maio como era de costume. Também querem que em 2007 a data-base seja antecipada para janeiro. Além disso, cobram do governo um reajuste de 10% para a tabela do IR. A única concessão que os sindicalistas já sinalizaram fazer ao governo seria aceitar o reajuste do mínimo em maio, porém com um aumento para R$ 360.
No início das negociações, as centrais sindicais cobravam do governo um reajuste do mínimo para R$ 400 e a correção da tabela em 13%. Já o governo não fez concessões desde que começaram as conversas.
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