A disputa para definição de quem disputará as eleições que ocorrem em junho de 2008 no Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE) tem levado uma troca de acusações entre as duas chapas que pretendem disputar o pleito. Diante das declarações dadas ontem, 10, ao Portal Infonet, por Alexandre Reinol, assessor jurídico da Comissão Eleitoral, a candidata da chapa 2, Irene Alves Ferreira, rebateu o posicionamento do advogado. Irene Alves
Segundo Irene, as suspeitas de irregularidades na documentação da chapa 2 estão descartadas, tanto que, de acordo com ela, a participação da chapa nas eleições foi referendada pelo presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Carlos Neri da Silva.
“Através de requerimento da chapa 2, ele sinaliza que a chapa está sofrendo injustiça e está havendo cerceamento por parte Comissão Eleitoral para que nós não participemos do pleito”, frisou.
Para Irene, com essa decisão do presidente do Cofen ficou constatado que a chapa 2, não possui nenhum tipo de vício. Ele disse lamentar que o Conselho Regional de Enfermagem tenha adotado esta postura e não queiram que outra chapa opositora esteja dentro do processo eleitoral.
Direitos
Irene ressaltou que em momento algum ofendeu nenhum representante da chapa 1, que apenas apontou problemas que entendia que ferem os seus direitos. “Exemplo do conhecimento prévio da chapa 1 do lançamento do edital. Enquanto nós fomos correr atrás, a partir do dia 09 [de outubro], de todas as 12 certidões, enquanto a chapa 1 desde o dia 23 [de setembro] já estava solicitando toda documentação junto a alguns órgãos”, lamentou.
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“Eu faço um desafio a presidente” |
Outro fato contestado por Irene é a nomeação – por parte da presidente do Coren-SE, Marli Francisca Santos – de Denise Santana que trabalha como apoio administrativo no Conselho e está atuando na Comissão Eleitoral e ao mesmo tempo sendo a pessoa interessada da chapa a fazer o levantamento das certidões do grupo.
Desafio
“Eu faço um desafio à presidente: que ela anule o edital nº 02. Façamos o processo democrático onde a categoria decida, quem é melhor para representar o Conselho. Esqueça tudo isso e vamos nos enfrentar”, desafiou.
Segundo Irene, a tentativa de impugnação da chapa 2 deve-se ao fato do medo de uma derrota nas urnas. “É muito mais fácil ser chapa única do que você, simplesmente, enfrentar uma chapa tão quista”, ironizou.
Nacionalidade
Irene também contestou as declarações do advogado sobre a sua nacionalidade. “É mais uma tentativa, um entendimento errôneo da assessoria jurídica. Sabe-se que eu tenho dupla nacionalidade”, disse ela, que nasceu em Portugal e é filha de pai português e mãe brasileira e veio morar no Brasil aos quatro anos de idade.
“Como é que eu não sou reconhecida brasileira agora, se eu já fui conselheira regional de Enfermagem na gestão de 2002 a 2005, conselheira suplente. Por quê não notaram isso antes, será que porque eu agora não sou situação sou oposição?”, questionou.
Sobre o alerta do advogado que dará publicidade a documentação dos 20 integrantes das duas chapas que deverão concorrer as eleições do Coren-SE, Irene declarou que os dez membros da chapa 2 tem a condição de apresentar as 12 certidões. “Se ele diz que tem isso que tome as providências cabíveis, que simplesmente impugne. Por que esse mistério todo? Sinalize quem são essas pessoas”.
Por Paulo Rolemberg
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