Déda fala sobre corte de água em setores administrados pela PMA

Hoje pela manhã o prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, falou sobre o impasse entre Prefeitura Municipal e a Companhia de Abastecimento de Sergipe (Deso). Segundo o administrador municipal, ele está perfeitamente aberto para discutir as dívidas da PMA para com a Deso e que nenhum outro prefeito teve tanta paciência e buscou uma boa relação com a Deso quanto ele.

“Nenhum prefeito recapeou tanto essa cidade depois de a Deso fazer as suas intervenções e deixar o buraco lá. Inclusive quando já tínhamos feito a recuperação da via e a Companhia vinha depois fazer a intervenção, prejudicando o investimento do município e colocando em risco a população de cair em grandes buracos. Mesmo sendo responsabilidade dela consertar, nós fazíamos o serviço sem criar problemas”, comentou Déda.

O prefeito da capital afirmou que a administração municipal tem tido muita paciência e buscado conversar e negociar com a Companhia, mas que como contrapartida teve, de forma contundente, o corte de água em vários setores públicos administrados pela PMA. “Se a Deso leva em conta que a PMA está devendo R$ 14 milhões a ela, tem que considerar também que a Prefeitura está cobrando R$ 30 milhões dela na justiça”, ressaltou o prefeito.

Déda disse que o corte de água promovido pela Deso não prejudica ao prefeito e sim a população. “Imagina um terminal onde passam 10/20 mil pessoas por dia, sem água para usar o sanitário e lavar as mãos por exemplo. Quero perguntar se é uma conduta correta fazer isso. No momento que você corta a água de um mercado público, você retira as condições de higienização e prejudica que comercializa”, declarou o administrador da capital.

Marcelo Déda disse, ainda, que da mesma forma que a Prefeitura procedeu com a Deso, interpelando a empresa na justiça, a Companhia deveria ter feito. “Estou cobrando R$ 30 milhões da Deso e ela está se defendendo. É um direito dela. Acredito que a Prefeitura deva merecer o respeito de ser judicialmente cobrada, dentro das normas que a Constituição assegura de ampla defesa. Ou invés disso corta-se a água. Isso me cheira a perseguição política. Nós temos casos que jornais divulgaram de cidadãos que ficaram dois anos sem pagar e foi preciso a denuncia para que fosse cobrado”, comentou o Déda. 

“É preciso ter cuidado. Não é da casa, do escritório de Déda que cortaram a água. É do povo. Além disso, é bom lembra que Aracaju é a dona da concessão de água e que  ausência de respeito é essa da Deso é a concessionária. Isso pela simples vontade de mostrar serviço? Porque persegue Déda passou a ser bem visto por alguns setores da política sergipana”, disse o prefeito, afirmando que a justiça é o lugar de entidades de direito público resolverem este tipo de questão.

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