Déda nega que parlamentar tenha pedido comissão

O prefeito Marcelo Déda realmente resolveu esclarecer boatos e mal-entendidos. Uns dos quais ele prontamente fez questão de esclarecer foi o que dava conta de que um parlamentar do Estado teria pedido 30% do valor de uma emenda que apresentaria para trazer verbas para as obras da Coroa do Meio. Segundo as informações propagadas por alguns políticos, o fato teria acontecido na legislatura passada do prefeito e este não teria aceitado a proposta do parlamentar.       

“Nenhum partido, em nenhum momento, pediu qualquer verba ou comissão ou participação para apresentar emenda nenhuma para obra da Prefeitura. O que aconteceu foi que na época, o Jorge Alberto não apoiou, por questões políticas, a emenda que eu estava articulando para a obra da Coroa do Meio. Nenhum político ou empresário teve a coragem de me pedir uma coisas dessas, porque imediatamente eu iria para a imprensa”, afirmou o prefeito.

Déda explicou que na época, em 2001, durante seu primeiro mandato, ele conseguiu a assinatura de 10 dos 11 parlamentares de Sergipe. “Obtive a assinatura de 10 parlamentares, incluindo a senadora Maria do Carmo, só o deputado Jorge Alberto não assinou e não deu apoio à obra. Mas esse é um episódio superado. Prejudicou muito a obra. Eu, Deus e meus assessores é que sabemos. Esperávamos R$ 4 milhões da União, R$ 3 mi do Banco Interamenricano de Desenvolvimento (BID) e R$ 3 milhões de recursos próprios da Prefeitura. Como o dinheiro da União não veio a PMA teve que investir R$ 7 mi”, explicou Déda.  

O prefeito acrescentou que “vamos entregar a obra feita. Eu reclamei, critiquei, mas vamos entregar a obra e pronto. Não fico chorando o leite derramando, eu corro para consertar o pote para poder pegar mais leite. Não guardo mágoas, nem rancor. Isso foi em 2001, há 4 anos. Eu hoje tenho uma relação civilizada e cordial com Jorge Alberto. O que fiz para resolver a questão foi encontrar alternativas e com muito esforço e sofrimento vou terminar a obra”, finalizou o prefeito Marcelo Déda.