Déda responde a críticas de João Alves

“Natal é uma data que nos provoca a todos sentimentos de paz, felicidade. Eu, sinceramente, acho que o ano de 2004 foi tão bom e abençoado que eu estou inundado pelo clima natalino. Não tenho raiva nem ódio de ninguém. Estou numa fase tão boa que até quando meus adversários querem me ofender, eles me elogiam”.

 

O clima natalino inundou o coração do prefeito Marcelo Déda. Em uma entrevista concedida a uma rádio, na manhã de hoje, Déda disse que está tão feliz a ponto de superar agressões verbais. Porém, o clima de paz não durou muito tempo e alguns minutos depois, o prefeito começaria a responder às críticas tecidas pelo governador João Alves Filho.

 

“Acho que João Alves, me chamar de menino, não me ofende, ele me recorda minhas raízes e minha juventude, minhas lutas sociais, o DCE. Na verdade, é o menino Déda e o velho João. Eu de fato sou um menino com relação às idéias de renovação e mudança e João é um homem que já está ultrapassado, o tempo dele já passou”, alfinetou o prefeito.

 

A partir daí, o espírito natalino se transformou em clima político: “você nunca me viu ir a um programa para interferir na administração de João Alves. Eu não sou governador. Não acho correto nem ético João Alves querer interferir em minha administração”, explicou o prefeito.

 

Para Déda, o tempo em que o prefeito era obrigado a se submeter às ingerências do governador já é passado e que hoje, os administradores municipais possuem gabarito e direito de gerir as cidades de acordo com seus próprios projetos. Uma das críticas tecidas pelo governador dizia respeito à demora na conclusão das obras do calçadão do Centro.

“Eu acho que João não tem autoridade para questionar a demora de minhas obras. João demorou um ano para erguer uma cabeceira de ponte, em Simão Dias. Quero lembrar que no começo deste ano foi anunciado que toda a Orla de Atalaia seria inaugurada em junho. Em setembro, foi inaugurada uma parte das obras e elas continuam”, rebateu o prefeito.

 

Para Déda, falta mais respeito por parte de João Alves. “Dizer que ele é profissional e eu amador é um grande elogio. Às vezes as pessoas falam sem refletir o que estão falado: profissional é quem faz algo por dinheiro. Amador faz por amor à arte, por prazer e dedicação. Ter me chamado de amador é dizer que eu faço as coisas por amor, por dedicação”, disse Déda.

 

Se Déda seria governador em 2006, a reposta foi enfática: “Não estou preocupado em antecipar debate por cargo eleitoral. Todo político profissional sabe que o maior erro é antecipar campanha quando se está no governo e é isso o que Dr. João quer de mim. Eu sou prefeito de Aracaju e fui eleito para tal”, completou.

 

Por Wilame Amorim Lima

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