Os defensores públicos da União estão em greve há 44 dias. Reivindicando revisão salarial e a criação de novos cargos na instituição, a categoria está paralisada em todo o país. Como conseqüência, somente no Estado de Sergipe cerca de 1800 processos, que estavam em andamento, estão prejudicados. De acordo com ele, o salário da classe está defasado em 300%, quando a política salarial dos defensores deveria ser através de subsídios e semelhante a dos servidores do Ministério Público e da Magistratura.
“Estamos atendendo somente os casos mais urgentes. Mas a parte administrativa está cumprindo horário prestando orientações jurídicas e informações às pessoas que nos procuram. O que não estamos fazendo é dar entrada em novas ações. Estamos usando o bom senso para não prejudicar ainda mais a população”, informa Raimundo Costa Coelho Filho, defensor público e delegado da Regional da Associação Nacional dos defensores públicos da União (ANDPU). “Não estamos dando entrada em ações”, diz Raimundo Costa
“Hoje, a procuradoria da República ganha três vezes mais que um defensor, sendo que a lei entende uma paridade”, ressalta. O Projeto de Lei que atende às demandas da categoria tramita na Casa Civil, mas ainda não foi encaminhado para o Congresso Nacional apreciar. Segundo Raimundo Coelho, a greve só irá parar quando a matéria for a plenário. “Contudo, acredito que a revisão salarial poderá vir por Medida Provisória”, diz.
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