Defesa Civil atualiza áreas de risco de Aracaju

Os locais visitados foram apontados no levantamento de 2013 e também os identificados após esse período (Foto: PMA)

Desde o final de novembro, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec), vem se reunindo com técnicos do Serviço Geológico do Brasil – CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais), a fim de promover uma atualização do mapeamento das áreas de risco da capital, em ação conjunta com a equipe de engenharia e geologia da Defesa Civil de Aracaju. O último encontro ocorreu na manhã desta sexta-feira, 6.

Segundo o coordenador da Defesa Civil de Aracaju, major Sílvio Prado, o trabalho proporcionou a atualização do mapa das áreas de risco alto e muito alto da capital. “O produto dessa visita será a definição de polígonos dessas áreas de risco alto e muito alto, relacionadas a inundação e deslizamento de terra. As informações ficarão armazenadas no banco de dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem). Esses dados também poderão ser inseridos no Plano Diretor da cidade”, indicou.

Entre as contribuições proporcionadas pela atualização, o coordenador acrescenta que em ocasião de um possível alerta de evento adverso, será possível saber, com maior precisão, quantas pessoas residem na área de risco de forma atualizada. “Auxiliará também, se for necessário em algum momento, na decretação de situação de emergência e captação de recursos junto ao Governo Federal, pois já haverá cadastrado em sua base de dados informações sobre as áreas de risco”, pontuou Prado.

De acordo com o coordenador técnico da Defesa Civil de Aracaju, Robson Rabelo, esse trabalho aponta as regiões contempladas pela ação. “Os locais visitados foram aqueles apontados no levantamento de 2013 e também os identificados após esse período, como áreas sujeitas à inundação, como Jabotiana, Bugio e Soledade e áreas sujeitas a deslizamento de terra, como os bairros América, Cidade Nova, Porto D’antas e Santa Maria”, afirma Robson Rabelo.

O geólogo pesquisador Rubens Dias, que faz parte da equipe da CPRM, explica que, nessa atualização, comparada ao levantamento realizado em 2013, apesar de terem sido identificados alguns pontos a serem aprimorados, foram encontradas também algumas melhorias. “Alguns setores diminuíram e outros setores saíram da condição de risco alto ou muito alto, abaixando o grau de risco”, garante o pesquisador.

Ainda segundo Ruben, o levantamento contribui para os dois órgãos, favorecendo o controle das situações de risco de desastres naturais. “Essa reavaliação visa a atualizar também o cadastro da própria CPRM. Esse é um dado que vai ser disponibilizado e se tornar público, quando o serviço estiver concluído, de livre acesso e de grande importância para o município. A partir da atualização dos dados, em qualquer evento anômalo que seja capaz de atingir a cidade e causar danos, é lançado um comunicado, um alerta da Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais)”, explica Rubens Dias.

Fonte: PMA

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