Defesa Civil destaca a importância das coordenadorias municipais
Diante da inexistência da COMDEC em quase 50% dos municípios sergipanos, inclusive na capital, tais medidas tem sido tomadas através das secretarias municipais como de infra-estrutura e assistência social. Mas, segundo o coordenador da Defesa Civil Estadual, capitão Alexandre Alves, “as ações seriam melhor coordenadas com os órgãos municipais”. De acordo com o capitão, a Defesa Civil Estadual não tem equipe suficiente para atender a todos os municípios que necessitam. “Tenho dito aos prefeitos que não precisa de uma estrutura muito Na maioria dos casos as coordenadorias municipais só são criadas após um evento que venha a trazer prejuízos para as cidades, destaca Alexandre. Já que para receber recursos federais para a reconstrução do que foi perdido é necessário que exista a coordenadoria municipal. Foi o que ocorreu ano passado com Maruim e mais recentemente em Estância. Para o prefeito de Estância, Ivan Leite, o ideal era que a órgão estadual pudesse atender aos municípios, “já que estamos num Estado relativamente pequeno”. Segundo ele, mesmo que precise de uma estrutura pequena, a criação de mais um órgão onera os cofres públicos. “Além disso, não é qualquer pessoa que tem competência técnica para atuar. Acredito que mesmo existindo a coordenadoria municipal é imprescindível a colaboração da estadual”, afirma.
Sergipe está abaixo da média nacional quando se trata da existência das coordenadorias municipais de defesa civil, as chamadas COMDEC’S. Apenas 40 municípios possuem o órgão que tem como atribuições fazer vistorias e em situações como as vivenciadas com as chuvas, dar assistência e promover a reabilitação de áreas afetadas. Alexandre Alves afirma que criação só se dá após os problemas
grande, apenas umas cinco pessoas, inclusive um engenheiro, que podem ser removidas de secretarias, para centralizar as ações”, explica. Na maioria dos municípios órgão só é criado após desastres