A mortandade de tartarugas em menos de 10 dias, preocupa o Projeto Tamar. Somente do dia 16 ao dia 21 de janeiro, as equipes localizaram 70 animais mortos da espécie Lepidochelys olivacea em praias sergipanas e em Mangue Seco.
Segundo o diretor de sustentabilidade do Projeto Tamar, César Coelho, a morte dos animais coincidiu com o período do defeso do camarão. “Nesse período os camarões estão na beira da praia e onde tem camarão tem tartaruga porque eles operam no mesmo lugar. Os pescadores não obedecem o arrasto e as embarcações se aproximam da beira da praia ocasionando o aumento na mortes das tartarugas”, lamenta.
Ainda de acordo com César Coelho, os pescadores estão desrespeitando a distância que os barcos precisam manter da praia. “Se eles não tivessem nessa zona de exclusão, o número de mortes seria menor. Eles não respeitam os 3km de distância e vindo para a beira da praia, o pescador sabe que vai pegar tartaruga. Todos os anos é a mesma coisa. Muita das vezes eles capturam elas vivam só que mesmo se ela não morrer na rede, morrem pouco tempo depois. Essa pesca próxima a praia gera sérios problemas não só para as tartarugas”, informa.
Ibama
De acordo com o superintendente substituto do Ibama, Paulo Amilcar, a pesca de arrastro é legalizada desde que o pescador respeite a malha correta e a distância permitida. Ainda segundo ele, os pescadores respeitam a pesca e o Ibama promove uma educação ambiental com os pescadores.
por Aisla Vasconcelos
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