Deficientes na praça General Valadão

Cláudio Brito, membro do Conselho Estadual pelos Direitos dos Deficientes, diz que a principal luta é a acessibilidade na sociedade. “Nós lutamos pelo direito que os demais cidadãos têm”, explica. Segundo ele, apesar de todas as campanhas a população ainda é preconceituosa e não respeita os direitos dos deficientes. “Uma prova é os lugares de ônibus que não são cedidos para os deficientes. Queremos igualdade dentro da diversidade”, explicou.

Segundo o Conselho Nacional de Deficientes (Conad) o número de pessoas com algum tipo de deficiência em Sergipe já chega a 285 mil. “Esse número é expressivo porque mostra um aumento grande num período de dez anos. E as causas são a falta de atenção básica na área de saúde, a má nutrição das famílias”, diz Cláudio Brito.

Para Antônio Fonseca, presidente da Associação Sergipana dos Deficientes Motores, esse é um novo momento na busca de direitos. “Passamos dez anos lutando pela integração dos deficientes no mercado de trabalho. Agora temos que passar os próximos dez lutando pela inclusão dele nos vários postos, porque até hoje vemos os deficientes somente empacontando, varrendo. As empresas ainda não incluíram no caso dos seus funcionários”, frisou.

A ong Luz do Sol, que trata de pacientes com deficiência mental também esteve no local esta manhã. “A partir do convívio com a diferença nós acreditamos que as portas irão se abrir. Um evento como esse é importante para mostar que os deficientes estão lutando juntos”, diz Welber Gontrun, assistente social da instituição.

Leia a Carta do Conselho Municipal de de Defesa dos Direitos de Pessoas com Deficência