Delegados irão participar de Congresso

Delegado irá participar do congresso em Fernando de Noronha
O presidente do Sindicato dos Delegados do Estado de Sergipe(Adepol),Kássio Viana, relatou que na próxima semana [de 16 a 21 de novembro], quatro Delegados de Sergipe deverão participar do 25° Congresso Nacional de Delegados de Polícia, que acontece em Fernando de Noronha, a bordo do Navio “Bleu de France”. “Durante esse congresso teremos, dentre outras coisas mais detalhes em relação a Carta de Canela, elaborada por delegados do Sul”, ressalta  Kássio, citando a carta elaborada por delegados, durante o II forum de Investigação Criminal e o Estado Democrático de Direito.

O delegado ressaltou que uma das questões levantadas na Carta de Canela, é a antiga  polêmica, junto ao Ministério Público. “Alguns entendem que a investigação feita pelo Ministério Público pode ser contaminar, já que o Ministério acusa ou defende os envolvidos. Os delegados de polícia são capacitados para esse trabalho, porque buscam elementos, independente de defender ou acusar”, ressalta.

De acordo com o Delegado Kássio, que fará parte da equipe que participará do congresso em Fernando de Noronha, os Delegados Hildemar Rios, Jefersson Alvarenga e Washington Sussumo Okada

Carta de Canela

Ao final do II Fórum de Investigação Criminal e o Estado Democrático de Direito, que reuniu centenas de delegados das polícias civis e federal de todo o país, na cidade de Canela, no Rio Grande do Sul no último final de semana, foi elaborada uma carta de intenções, denominada “Carta de Canela”.

De acordo com informações essa carta será entregue aos governadores dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná bem como aos Secretários de Segurança de cada Estado, com as principais conclusões e reivindicações levantadas no evento. Os representantes dos Delegados dos três estados prometem começar a organizar um movimento único em torno das reivindicações.

Entre os temas mais polêmicos que contém a “Carta de Canela” estão o reconhecimento do Delegado de Polícia como titular exclusivo da investigação criminal, conforme a Constituição 1988, fazendo uma alusão aos atos do Ministério Público que vem exercendo este papel em muitos casos; a inclusão, em caráter nacional, da carreira de Delegado de Polícia como “carreira jurídica de Estado”; lutar pela não ingerência política na seara da Segurança Pública, em especial na investigação criminal; padronizar procedimentos, equipamentos de investigação e planejamento estratégico das instituições policiais responsáveis pela investigação criminal, enfatizando a aprovação de uma lei orgânica nacional; escolha dos principais cargos de comando da segurança pública nos estados; entre outros.

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