“É uma coisa muito estranha essa justificativa da empresa. Segundo os dados da bancada governista, o São Francisco abastece 70% da capital, então por que a dEso diz que nós não temos água? A Imbura, o Poxim e outros rios só são responsáveis pelo abastecimento de 30%. A Imbura, por exemplo, tem 12 bombas, mas só cinco funcionam. Por quê? A deputada disse que irá se pronunciar sobre o assunto em plenário, na Assembléia Legislativa de Sergipe e adiantou que a privatização não melhora em nada a prestação de serviços, ao contrário: “Com a privatização, você não pode nem negociar, porque a função social é totalmente perdida”. A DESO – De acordo com César Cabral, assessor de Comunicação da Deso, seis bombas funcionam na Imbura, e destas duas foram desligadas porque houve um vazamento na Euclides Figueiredo. Para Cabral, é preciso que se analise não apenas a situação atual, mas o passado da capital. “Nos últimos oitos anos, praticamente não se investiu na produção de água. Nada foi feito para aumentar a oferta e a população praticamente dobrou em 20 anos. O Jardins, por exemplo, é um bairro grande, que consome água como uma cidade do porte de Nossa senhora da Glória”, disse César.A deputada Ana Lúcia levantou a hipótese de que a falta d’água na cidade de Aracaju pode ser uma maneira encontrada pelo Governo do Estado de tentar privatizar a Deso. Segundo ela, é provável que o baixo volume de água no Rio Poxim não cause tantos problemas, uma vez que mais da metade do abastecimento em Aracaju é feito através do Rio São Francisco.
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