Deputado federal Alberto Fraga comenta vitória do “não”

Foto: Roosewelt Pinheiro/ABra – Deputado Alberto Fraga votando em Brasília
Hoje pela manhã, o deputado federal, Alberto Fraga (PFL/DF), líder da frente parlamentar que defendeu o ‘não’ no Referendo realizado ontem, comentou o resultado da votação. Segundo ele, a frente esperava uma vitória com uma diferença entre 10 e 14 pontos. “Nós esperávamos um vitória, mas não uma esmagadora como foi”, disse.

De acordo com o deputado, a vitória do ‘não’ nas urnas prova que o povo brasileiro reagiu e que não irá aceitar que lhe retire nenhum direito. “O povo não permitiu que o seu direito de se defender, consagrado na Constituição Federal fosse retirado. Esta foi uma vitória da razão, do povo e do bom senso”, afirmou o parlamentar.

Fraga destacou que “aqueles que estavam soltando pombas em praças públicas não fazem efetivamente nada pela segurança pública”. O deputado acredita que a decisão da população brasileira deve ser vista como um recado para o presidente da República, que na opinião do parlamentar não tem mais condições de governar o país e por isso deveria renunciar ao cargo.

“Ele não consegue gerenciar o país. Até agora não conseguiu definir e implementar uma política de segurança pública efetiva que trouxesse resultados”, argumentou Fraga em entrevista ao programa “Fala Sergipe”, da rádio Atalaia AM, acrescentando que foi um absurdo alguns setores da sociedade quererem “imputar a culpa da violência ao cidadão de bem que compra uma arma unicamente para se defender”.

O parlamentar comentou ainda que o governo “Lula” não tem mais credibilidade diante do povo brasileiro e que este resultado deve fazer com que o mesmo tenha mais respeito pelos cidadãos do país. Fraga acrescentou ainda que a vitória do ‘não’, na verdade, foi uma “vitória do povo contra o clero, o governo e contra grande mídia, mais especificamente a rede Globo, que encamparam uma campanha ferrenha pelo ‘sim’”.

Por fim, o deputado declarou que o referendo e o plebiscito são instrumentos democráticos que devem ser cada vez mais cultivados. “O que acho é que, desta vez, o assunto não tinha nenhuma relevância. Nós temos assuntos de muito mais importantes como o aborto, a prisão perpétua e as penas para os menores infratores. Acredito que temos que fazer com que a população pense e opine sobre as coisas relevantes já que o congresso tem medo e por covardia não toma qualquer decisão que contrarie grandes interesses”, concluiu Fraga.

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