Enquanto Walker se dizia contrário a alguns pontos específicos do contrato entre a Prefeitura e a Varca Scatena (proprietária dos parquímetros), Gualberto se posicionou como radicalmente contra qualquer exploração do patrimônio público por entes privados. O resultado é que a diferença nos pontos de vista quase gerou um bate-boca entre os parlamentares. “Nós temos uma posição clara desde que eu era presidente da CUT, desde que Gama anunciou a utilização dos parquímetros. Tentamos a CPI e não conseguimos. Fomos ao Ministério Público, chamei um advogado…”, disse Gualberto. Segundo ele, o contrato entre a operadora e a Prefeitura foi tão bem elaborado que seria quase impossível de ser desfeito. EXPLORAÇÃO – Para Francisco Gualberto, os parquímetros deveriam ser substituídos pela “Zona Azul” e o dinheiro arrecadado, utilizado em projetos sociais. Já Walker disse que não seria totalmente contrário ao sistema de terceirização, mas que os contratos fossem revistos e certas cláusulas excluídas. O vereador Fábio Henrique (PDT), autor da proposta da CPI, se disse a favor, também, do retorno da Zona Azul. Ele se mostrou contra qualquer tipo de intervenção de empresas privadas na exploração do recurso.
Os deputados Francisco Gualberto (PT) e Walker Carvalho (PFL) foram a uma rádio local, hoje pela manhã, para discutirem a respeito da não aprovação da CPI dos Parquímetros pela Câmara Municipal de Aracaju. A CPI era tida como praticamente vencida, mas acabou sendo rejeitada na Casa Legislativa. 
Walker Carvalho
Walker atacou do outro lado, lembrando que a responsabilidade pela não aprovação da CPI teria sido do próprio PT, da bancada governista do município, ao que Gualberto respondeu: “Quando surgiu a CPI para apurar o Fundef, você se escondeu atrás da banca na AL. Você não pode ser a favor de CPI quando é para o PT e ser contra quando é para o Governo do Estado”, retrucou. 
Francisco Gualberto
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