Deputados querem mover ação popular contra FMI

O deputado federal João Fontes, sem partido, está em Buenos Aires, na Argentina, junto com o colega João Batista, o Babá, para discutir com parlamentares e ex-técnicos do Fundo Monetário Internacional, meios para fundamentar uma ação popular que será movida nos próximos dias contra o acordo do FMI com o Brasil. A ação popular será movida pelos quatro parlamentares que foram expulsos do PT no final do ano passado. Segundo Fontes, o objetivo dessa viagem é aprender com a experiência Argentina, que passou dois anos sem pagar nenhuma dívida ao Fundo. “E agora, mais recentemente, quitou apenas 25% do débito com o FMI. Na verdade, o acordo da Argentina é bem mais flexível que o do Brasil”, compara Fontes. Ele disse que a ação irá se basear também nas declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que disse, durante uma viagem à África, que o Brasil não precisava mais de um novo acordo com o Fundo. “Esse é um acordo nocivo ao país. Amarra a economia, aumenta o desemprego e as desigualdades sociais”, critica Fontes. Para o deputado, outro fator preocupante foi o aumento do superávit primário durante a gestão Lula. Enquanto que no governo de Fernando Henrique Cardoso, o superávit era de 3,75%, com o PT ele subiu para 4,25%, sendo que no final de 2003, o atual governo chegou a uma economia de 5,02%, o que significa uma contigência de R$ 65 bilhões. “Desse total, foram entesourados R$ 1,720 bilhão. Dinheiro suficiente para dar um reajuste digno aos servidores públicos, socorrer os Estados do Nordeste e melhorar o salário mínimo”, revela Fontes.

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