Desempregados continuam na porta da prefeitura

Manifestantes na porta da Prefeitura
A Associação dos Desempregados de Sergipe (Asdese) continua com cerca de 190 membros na porta da Prefeitura Municipal de Aracaju. Os manifestantes pedem uma audiência com o prefeito Edvaldo Nogueira para exigir o cumprimento das leis municipais que beneficiam os ‘sem-emprego’. Cordas no pescoço dos manifestantes simbolizam a agonia de quem está desempregado e tem de pagar contas.

“Não estamos aqui para brigar, nem para ofender ninguém. Queremos pedir o apoio do prefeito para nossa luta”, comenta Alessandro Santos, presidente da Asdese. Essa é a sétima manifestação que a associação realiza no período de um ano e seis meses, sempre reivindicando a atenção das autoridades municipais. “O secretário de Governo, Silvio Santos, uma vez prometeu uma audiência com o prefeito, mas não cumpriu”, relata Alessandro.

Alessandro Santos, presidente da Asdese
Sílvio Santos diz que, na verdade, os manifestantes nunca oficializaram o pedido de audiência, por isso não foram atendidos. “Hoje de manhã eu fui ao encontro deles para marcar uma reunião logo após o compromisso do prefeito pela manhã. Mas eles querem que o prefeito vá falar diretamente com eles no acampamento”, declarou. O secretário disse ter achado o posicionamento intransigente.

Silvio Santos afirma ainda que o prefeito já se prontificou a receber os manifestantes, mas como tem um compromisso à tarde, e viaja amanhã para Brasília, isso só poderia ser feito na semana que vem. O prefeito Edvaldo Nogueira passou a manhã na Câmara de Vereadores, onde participou de uma homenagem ao ex-governador Seixas Dória.

Reivindicações

Cléber Simões, desempregado há um ano e seis meses
A manifestação, que ocorre desde ontem, é pelo cumprimento de duas leis de autoria da Câmara Municipal. Uma obriga empresas que tenham mais de cem funcionários a destinar 10% das vagas para jovens entre 16 e 29 anos, e 5% para pessoas com mais de 50 anos. A outra autoriza o passe-livre no transporte público aos desempregados, e a isenção das taxas de inscrição nos concursos públicos.

Os manifestantes armaram uma barraca em frente ao Centro Administrativo Aloísio de Campos, sede da prefeitura, onde têm um fogão e alguns colchonetes que servem de apoio. “O prefeito é que vai determinar o tempo que ficaremos aqui”, argumentou o presidente da Asdese. Um dos manifestantes é Cléber Simões, 26, desempregado há um ano e seis meses. “A única coisa que eu espero é que o prefeito nos atenda”, disse.

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