Deso explica a falta de água na Zona Norte

Uma série de problemas detectados no subsolo impediram que as equipes da Deso concluíssem no tempo hábil a substituição de 70 metros de tubos com 900 e 800 milímetros em sua rede de abastecimento localizada no conjunto Almirante Tamandaré, em Aracaju. “A previsão era suspender o abastecimento de água por 24 horas, mas quando as máquinas começaram a cavar, percebeu-se que o terreno era muito frágil, cheio de nascentes d’ água. Diante disso, foi necessário convocar novas equipes e deslocar equipamentos pesados para o local”, explica o diretor de Operações da Deso Sílvio Múcio. Quando o serviço ficou pronto, às 11 horas de hoje, um cano de 800 milímetros, próximo à obra, rompeu, obrigando uma nova suspensão do abastecimento.

Segundo o diretor, cerca de 40 homens e 10 máquinas pesadas e caminhões trabalharam ininterruptamente no local da sexta-feira até ontem para colocar pranchas de metal visando conter o desmoronamento do solo e instalar os tubos de 800 e 900 milímetros. “A colocação de pranchas num local encharcado é muito mais complicado e no local das obras, além do terreno ser muito frágil, existem muito minadouros, o que dificultou o trabalho das equipes e máquinas”, explica Sílvio Múcio. Ele revela que a substituição da chamada rede primária foi feita a pedido da Prefeitura de Aracaju, que vai implantar no local uma nova rua, importante para a ligação dos bairros da zona Norte.

Ao visitar as obras, o presidente da Deso, Max Montalvão, rechaçou as informações dando conta que houve desabastecimento de água em Aracaju. “O que ocorreu foi a interrupção do fornecimento para a substituição de um trecho da rede primária. É importante dizer que desde o surgimento dos problemas, nossas equipes não pararam de trabalhar um só momento para solucioná-los. É claro que a falta de água causada causou transtornos à população, mas isso foi provocado pelos fatos imprevistos ocorridos durante a substituição da tubulação”, afirma Montalvão.

Equipes técnicas da Deso estão concentradas no local para resolver o novo rompimento da tubulação. A maior dificuldade encontrada é com a fragilidade do terreno por onde passa a adutora. “O solo está muito encharcado e não podemos liberar toda a pressão da água para evitar um acidente”, explica Max Montalvão.A previsão dos técnicosé que a adutora volte a funcionar às 20 horas desta segunda-feira. Para minorar a situação da população, a Deso colocou caminhões-pipa para fornecer água tratada.

Fonte: Ascom Deso

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